Wellington Silva tenta jogada contra o Operário-PR - Foto: Paulo Paiva/SCR
O Operário-PR voltou a ser uma pedra no sapato do Sport nesta Série B. Menos de um mês depois do primeiro encontro, o Fantasma viu o Rubro-negro ficar com um a menos ainda no primeiro tempo e o derrotou na noite desta segunda-feira (4), por 2x1, no Germano Krüger, pela 35ª rodada.
O resultado faz o Leão esquecer qualquer disputa pelo título e focar única e exclusivamente no acesso. Com 59 pontos, agora apenas dois pontos separam os pernambucanos do Ceará, primeiro time fora do G4, a três jogos do fim. Já os paranaenses subiram para o 7º lugar, com 53 pontos.
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O jogo
Os torcedores do Sport presentes no estádio e aqueles que acompanharam o confronto pela televisão viveram um mix de sentimentos. Sobretudo nos 51 minutos jogados no primeiro tempo.
Para começar, ainda aos cinco minutos, o rubro-negro viu Zé Roberto deixar o campo de forma precoce. Ao tentar disputar a bola, o camisa 99 travou a perna esquerda no gramado e sentiu o joelho, deixando a partida chorando para a entrada de Gustavo Coutinho.
Conforme a assessoria de comunicação leonina informou à reportagem do duelo, o atacante sofreu um trauma na região e passará por exame no retorno ao Recife.
Com a saída da referência ofensiva, o Sport demorou a se encontrar em campo. Aliás, o Fantasma também pouco vinha produzindo, em embate marcado por muitas faltas. Em 25 minutos jogados, a principal chance do confronto foi um escanteio cobrado por Boschilia, que carimbou o travessão de Caíque França, aos 25.
O Leão, por sua vez, só queria uma bola. Mesmo sem tanta criatividade, ela veio aos 38. Felipinho insistiu pela esquerda e fez o cruzamento. Felipe desviou na pequena área e Tití Ortiz, na segunda trave, estufou as redes. Na comemoração, o camisa 59 que já tinha cartão amarelo, subiu no alambrado, voltou a ser advertido e foi expulso pela arbitragem.
Com um a mais, como não poderia ser diferente, o time da casa passou a dominar o jogo, mas parou em Caíque França. Foram pelo menos três grandes defesas do goleiro para evitar o empate antes da ida para o intervalo. Uma delas, um belo chute de Vinícius Diniz, que ainda tocou no travessão.
Virada do Fantasma
No segundo tempo, Pepa sacou Chrystian Barletta e Gustavo Coutinho, que reclamaram de algum tipo de dor no primeiro tempo, e acionou Julián Fernández e Wellington Silva. A estratégia era sofrer o mínimo possível e tentar matar o confronto nos contra-ataques. A intenção, no entanto, ficou apenas na teoria.
Na prática, a etapa complementar foi praticamente toda no campo defensivo rubro-negro. Em verdadeira blitz alvinegra, o Sport se segurou como pôde até os 25 minutos. Desta vez, em duelo particular com Caíque França, Vinícius Diniz levou a melhor. Em novo chute de fora da área, o volante não deu chances ao arqueiro para deixar tudo igual.
O tento de empate inflamou a torcida do Fantasma, que seguia insistindo nas finalizações de fora da área e chegou à virada, aos 36. Melhor jogador do Operário em campo, Boschilia teve espaço para bater rasteiro, no canto esquerdo, e impor a segunda derrota seguida ao Sport na Série B.
Ficha técnica
Operário-PR 2
Gabriel Mesquita; Thales Oleques (Filipe Claudino), Joseph, Willian Machado e Pará; Jacy (Ronaldo), Vinícius Diniz (Rodrigo Lindoso) e Boschilia; Ronald, Rodrigo Rodrigues (Nathan Fogaça) e Daniel (Vinícius Mingotti). Técnico: Rafael Guanaes.
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Sport 1
Caíque França; Igor Cariús, Rafael Thyere, Chico e Felipinho; Felipe (Fabinho), Fabricio Domínguez (Lenny Lobato), Tití Ortiz e Lucas Lima; Chrystian Barletta (Julián Fernández) e Zé Roberto (Gustavo Coutinho) (Wellington Silva). Técnico: Pepa.
Local: Estádio Germano Krüger (Ponta Grossa/PR)
Árbitro: Emerson Ricardo de Almeida (BA)
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira e Daniella Coutinho Pinto (ambos da BA)
VAR: Daniel Nobre Bins (Fifa/RS)
Gols: Tití Ortiz, aos 38' do 1T (SPT); Vinícius Diniz, aos 25', e Boschilia, aos 36' do 2T (OPE)
Cartões amarelos: Thales Oleques, Boschilia (OPE); Tití Ortiz, Felipe, Rafael Thyere, Fabricio Domínguez (SPT)
Cartão vermelho: Tití Ortiz (SPT)
O jogo
Os torcedores do Sport presentes no estádio e aqueles que acompanharam o confronto pela televisão viveram um mix de sentimentos. Sobretudo nos 51 minutos jogados no primeiro tempo.
Para começar, ainda aos cinco minutos, o rubro-negro viu Zé Roberto deixar o campo de forma precoce. Ao tentar disputar a bola, o camisa 99 travou a perna esquerda no gramado e sentiu o joelho, deixando a partida chorando para a entrada de Gustavo Coutinho.
Conforme a assessoria de comunicação leonina informou à reportagem do duelo, o atacante sofreu um trauma na região e passará por exame no retorno ao Recife.
Com a saída da referência ofensiva, o Sport demorou a se encontrar em campo. Aliás, o Fantasma também pouco vinha produzindo, em embate marcado por muitas faltas. Em 25 minutos jogados, a principal chance do confronto foi um escanteio cobrado por Boschilia, que carimbou o travessão de Caíque França, aos 25.
O Leão, por sua vez, só queria uma bola. Mesmo sem tanta criatividade, ela veio aos 38. Felipinho insistiu pela esquerda e fez o cruzamento. Felipe desviou na pequena área e Tití Ortiz, na segunda trave, estufou as redes. Na comemoração, o camisa 59 que já tinha cartão amarelo, subiu no alambrado, voltou a ser advertido e foi expulso pela arbitragem.
Com um a mais, como não poderia ser diferente, o time da casa passou a dominar o jogo, mas parou em Caíque França. Foram pelo menos três grandes defesas do goleiro para evitar o empate antes da ida para o intervalo. Uma delas, um belo chute de Vinícius Diniz, que ainda tocou no travessão.
Virada do Fantasma
No segundo tempo, Pepa sacou Chrystian Barletta e Gustavo Coutinho, que reclamaram de algum tipo de dor no primeiro tempo, e acionou Julián Fernández e Wellington Silva. A estratégia era sofrer o mínimo possível e tentar matar o confronto nos contra-ataques. A intenção, no entanto, ficou apenas na teoria.
Na prática, a etapa complementar foi praticamente toda no campo defensivo rubro-negro. Em verdadeira blitz alvinegra, o Sport se segurou como pôde até os 25 minutos. Desta vez, em duelo particular com Caíque França, Vinícius Diniz levou a melhor. Em novo chute de fora da área, o volante não deu chances ao arqueiro para deixar tudo igual.
O tento de empate inflamou a torcida do Fantasma, que seguia insistindo nas finalizações de fora da área e chegou à virada, aos 36. Melhor jogador do Operário em campo, Boschilia teve espaço para bater rasteiro, no canto esquerdo, e impor a segunda derrota seguida ao Sport na Série B.
Ficha técnica
Operário-PR 2
Gabriel Mesquita; Thales Oleques (Filipe Claudino), Joseph, Willian Machado e Pará; Jacy (Ronaldo), Vinícius Diniz (Rodrigo Lindoso) e Boschilia; Ronald, Rodrigo Rodrigues (Nathan Fogaça) e Daniel (Vinícius Mingotti). Técnico: Rafael Guanaes.
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Sport 1
Caíque França; Igor Cariús, Rafael Thyere, Chico e Felipinho; Felipe (Fabinho), Fabricio Domínguez (Lenny Lobato), Tití Ortiz e Lucas Lima; Chrystian Barletta (Julián Fernández) e Zé Roberto (Gustavo Coutinho) (Wellington Silva). Técnico: Pepa.
Local: Estádio Germano Krüger (Ponta Grossa/PR)
Árbitro: Emerson Ricardo de Almeida (BA)
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira e Daniella Coutinho Pinto (ambos da BA)
VAR: Daniel Nobre Bins (Fifa/RS)
Gols: Tití Ortiz, aos 38' do 1T (SPT); Vinícius Diniz, aos 25', e Boschilia, aos 36' do 2T (OPE)
Cartões amarelos: Thales Oleques, Boschilia (OPE); Tití Ortiz, Felipe, Rafael Thyere, Fabricio Domínguez (SPT)
Cartão vermelho: Tití Ortiz (SPT)
Fonte: Folha de Pernambuco
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