O domingo (13/10/2024) foi de sol forte e muito calor em Petrolândia, no Sertão de Pernambuco. Após um período se temperatura baixa que terminou em meados do mês passado, o retorno do sol fez com que o rio São Francisco volte a ser uma das grandes opções de lazer nos finais de semana e feriados. Aproveitando a faixa de areia pertinho da água, famílias se divertiram e se refrescaram nas águas do velho Chico. A nossa reportagem conversou com alguns dos banhistas (veja no vídeo) Neste verão, aproveite os domingos na prainha e aprecie, além do banho de rio, as opções em lanches e refeições do trailer Rio Lindo: peixe com baião-de-dois, carne de bode assada na hora, tira-gostos e salgadinhos. O trailer Rio Lindo funciona na prainha somente aos domingos e feriados.
Conheça Petrolândia: Município de histórias submersas e de belezas naturais
Mirante da Serrota do Padre (Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco)
A pandemia de Covid-19 exigiu uma mudança completa no modo de planejar uma viagem. Todos os cuidados devem ser seguidos em qualquer que seja o destino escolhido. Ainda não é tempo de se descuidar das regras sanitárias, uma vez que são fundamentais no combate ao novo coronavírus. Estamos em uma fase de restrições de viagens internacionais e os destinos do Bora Pernambucar são opções excelentes para conhecer novos lugares, seguindo os protocolos de segurança. Então, que tal conhecer Petrolândia?
Conheça a sua história
Quando a velha Petrolândia foi inundada pelas águas da barragem de Itaparica – Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, na década de 1980, a população foi transferida para as margens da BR-316, distante mais de 400 km do Recife, levando as lembranças da antiga cidade e dando surgimento a novas paisagens surpreendentes para quem visita o local. Totalmente planejado, o município se reergueu, sem deixar de lado a história que começou com o primeiro povoamento no século 18.
A partir do novo cenário, algumas atividades econômicas foram desenvolvidas, como a piscicultura em tanques e a fruticultura irrigada. O turismo também vem crescendo, atraindo os olhares de quem aprecia a paisagem natural na sua forma mais bruta e acessível, além de inúmeras atividades de lazer
Petrolândia é Capital Pernambucana da Coconicultura (ou Cocoicultura), título conferido pela Lei Nº 14.591, de 21 de março de 2012.
Colonização
A colonização da região começou no século XVIII, quando foram fundadas as fazendas Brejinho da Serra e Brejinho de Fora. Os primeiros núcleos de povoamento surgiram onde havia uma frondosa árvore de jatobá e um bebedouro para o gado. Por causa disso, o povoado ficou conhecido como Bebedouro de Jatobá.
No meio do rio, entre Petrolândia e Glória, na Bahia, está uma ilha que mais parece miragem no Sertão. Água tranquila e dunas de areia clarinha formam a paisagem que é convite irrecusável a momentos de descanso. Nos fins de semana, o agito é maior. Nos demais dias, há um clima de ilha deserta, porém estruturada, com um restaurante recebendo os visitantes que chegam de catamarã agendados para almoço regional. Tem rede e balanço à beira do Velho Chico, além de mesas e bancos de madeira, típicos de uma praia litorânea. Igreja Submersa do Sagrado Coração de Jesus - Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco
Igreja Sagrado Coração Sagrado de Jesus
Igreja Submersa do Sagrado Coração de Jesus
Conheça a sua história
Quando a velha Petrolândia foi inundada pelas águas da barragem de Itaparica – Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, na década de 1980, a população foi transferida para as margens da BR-316, distante mais de 400 km do Recife, levando as lembranças da antiga cidade e dando surgimento a novas paisagens surpreendentes para quem visita o local. Totalmente planejado, o município se reergueu, sem deixar de lado a história que começou com o primeiro povoamento no século 18.
A partir do novo cenário, algumas atividades econômicas foram desenvolvidas, como a piscicultura em tanques e a fruticultura irrigada. O turismo também vem crescendo, atraindo os olhares de quem aprecia a paisagem natural na sua forma mais bruta e acessível, além de inúmeras atividades de lazer
Petrolândia é Capital Pernambucana da Coconicultura (ou Cocoicultura), título conferido pela Lei Nº 14.591, de 21 de março de 2012.
Colonização
A colonização da região começou no século XVIII, quando foram fundadas as fazendas Brejinho da Serra e Brejinho de Fora. Os primeiros núcleos de povoamento surgiram onde havia uma frondosa árvore de jatobá e um bebedouro para o gado. Por causa disso, o povoado ficou conhecido como Bebedouro de Jatobá.
Conheça Petrolândia
Ilha de Rarrá
No meio do rio, entre Petrolândia e Glória, na Bahia, está uma ilha que mais parece miragem no Sertão. Água tranquila e dunas de areia clarinha formam a paisagem que é convite irrecusável a momentos de descanso. Nos fins de semana, o agito é maior. Nos demais dias, há um clima de ilha deserta, porém estruturada, com um restaurante recebendo os visitantes que chegam de catamarã agendados para almoço regional. Tem rede e balanço à beira do Velho Chico, além de mesas e bancos de madeira, típicos de uma praia litorânea.
Quem nunca viu a famosa igreja parcialmente submersa nas águas de Petrolândia, fica surpreso com o encanto dessa descoberta. Só no meio do Lago de Itaparica, onde silêncio e história acompanham o turista, é possível ver o topo da estrutura, onde casamentos, missas e batizados eram feitos com frequência. Boa parte agora está a quase 10 metros de profundidade. O que ficou à mostra, com tijolo e cimento aparente, pede contemplação e viagem no tempo.
O antigo mirante de Petrolândia, agora é trilha para o turismo de aventura. Distante 18 km do centro, tem parte com acesso plano e outra com subida de até 30 minutos. O visual compensa. De lá, é possível ver a parte mais funda do Lago de Itaparica, com 170m cobrindo a velha cidade, onde existia a parte urbana e a rural com pequenas cachoeiras.
Fátima Belém, na Café com Arte, mostra artesanato de pele de tilápia a vietnamitas
Não é só na gastronomia que a tilápia aparece aos montes na cidade. O couro do peixe criado em cativeiro serve para fazer o artesanato que abastece o mercado local e nacional. É fácil achar lugares que comercializem sandálias, bolsas, diademas, chaveiros e colores à base do resíduo do pescado. No Café com Arte, esses produtos são feitos manualmente por 22 artesãs da cidade. Elas usam pigmentos coloridos para destacar a peça que, certamente, é a melhor lembrança da viagem. Onde: rua São Francisco – Q, CS, Petrolândia. Informações: (87) 99950-1367
Foto: Assis Ramalho
Calçadão na beira da Orla Fluvial com quatro restaurantes prontos para receber o turista que passeia de olho na vista para o Lago de Itaparica. Escolha um deles e peça o peixe tilápia, entre outros, servidos com macaxeira frita e outros acompanhamentos regionais.
ARTESANATO
Não é só na gastronomia que a tilápia aparece aos montes na cidade. O couro do peixe criado em cativeiro serve para fazer o artesanato que abastece o mercado local e nacional. É fácil achar lugares que comercializem sandálias, bolsas, diademas, chaveiros e colores à base do resíduo do pescado. No Café com Arte, esses produtos são feitos manualmente por 22 artesãs da cidade. Elas usam pigmentos coloridos para destacar a peça que, certamente, é a melhor lembrança da viagem. Onde: rua São Francisco – Q, CS, Petrolândia. Informações: (87) 99950-1367
Praia do Sobrado
A praia possue uma paisagem paradisíaca composta por areia e água doce, faz um contraste de rara beleza com a vegetação típica da caatinga presente no lugar. O Sobrado também é contemplado por um Sitio Arqueológico de Inscrições Rupestres tombado pelo IPHAN.
Próximo à margem da praia, que é ideal para banho, o rio acolhe uma formação rochosa. O monumento localiza-se a aproximadamente 40 Km do centro da cidade. O local é um paraíso às margens do São Francisco, com águas cristalinas, faixa de praia com areia fina de cor avermelhada, embelezada pela vegetação da caatinga.
Por Edi Souza (Jornal Folha de Pernambuco)
urismo Ecológico
Blog de Assis Ramalho
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