Euda Cavalcanti tinha 59 anos e era professora aposentada — Foto: Reprodução/WhatsApp
O Tribunal do Júri de Moreno, no Grande Recife, condenou Heronildo Quintino de Lira Júnior, por homicídio qualificado, a 26 anos, três meses e 12 dias de prisão pelo assassinato da mãe, Euda Cavalcanti de Lira. O crime aconteceu em agosto de 2023, na casa onde Euda morava, em Moreno.
As investigações apontaram que Heronildo matou a mãe, na época com 59 anos, para roubar cartões de banco e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e fingiu para a polícia que havia encontrado o corpo após não conseguir contato com ela.
Euda Cavalcanti de Lira era professora aposentada e morava sozinha no bairro da Cohab. O corpo dela foi encontrado com perfurações de um objeto não identificado, em 30 de agosto do ano passado.
Inicialmente, o filho informou que tinha tentado contato com a mãe, mas não teve resposta, e por isso foi à casa dela e precisou arrobar a porta para entrar. Em seguida, teria encontrado o corpo.
Entretanto, a polícia descobriu que mãe e filho discutiam constantemente e que o homem, na época com 41 anos, explorava financeiramente Euda. O filho tinha acesso aos cartões de crédito da mãe e fazia compras sem o consentimento dela.
Segundo as testemunhas, a professora aposentada trocava as fechaduras da casa com frequência para impedir que ele entrasse na residência.
Heronildo Quintino de Lira estava preso preventivamente desde 17 de janeiro de 2024. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização dessa reportagem.
Relembre o caso
O corpo da aposentada foi encontrado em 29 de agosto, com marcas de perfurações de um objeto não identificado na cabeça;
No local, a perícia constatou que cartões de bancos e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) da mulher tinham sido roubados;
Na época, vizinhos assustados com a crueldade do crime afirmavam que a aposentada era conhecida pela personalidade extrovertida;
A investigação apontou que Euda Cavalcanti foi morta dois dias antes, num domingo à tarde;
Também de acordo com as investigações, um dia após a morte da mãe, Heronildo foi até a casa de uma amiga da vítima com o pretexto de devolver um Pix de R$ 1 mil que, de acordo com ele, tinha recebido indevidamente da mãe;
Ao ser questionado sobre o motivo de não fazer a devolução por celular, ele disse aos policiais que tinha emprestado o aparelho; no entanto, anteriormente, ele disse que tinha perdido.
Por ge PE
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