Imagem do navio de carga Concórdia pouco antes de afundar no litoral pernambuco — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Capitania dos Portos confirmou, na noite desta segunda-feira (16), as mortes de quatro tripulantes do navio de carga Concórdia. A embarcação que levava alimentos e material de construção para Fernando de Noronha, mas afundou na noite do domingo (15), nas proximidades da Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco. Um tripulante segue desaparecido.
Havia nove pessoas no navio de carga durante o naufrágio. A Marinha informou que quatro delas foram resgatadas com vida pelo Navio Rebocador de Alto Mar "Cormoran" e se encontram em bom estado de saúde. Sem terem a idade divulgada, elas foram identificadas como:
Edvaldo Baracho da Silva;
Marcelo Cláudio da Conceição Freitas;
Mozart Gomes da Fonseca;
Valcei Gomes da Costa.
Os nomes dos tripulantes que morreram e da pessoa desaparecida não foram divulgados. O g1 perguntou à Capitania dos Portos onde os corpos das vítimas foram encontrados e para onde eles foram levados, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Segundo a Marinha, os sobreviventes foram resgatados pelo Navio Rebocador de Alto Mar "Cormoran", com o apoio da lancha da Capitania dos Portos de Pernambuco, até Goiana, onde foram atendidos por uma equipe médica da Marinha.
"Estão tristes pela situação. Mas estão calmos já, tomaram banho, foram atendidos. Tiveram todo o suporte já em alto-mar. Não tiveram nenhuma fratura", disse o médico Rafael Rayol em entrevista à TV Globo, acrescentando que, após o atendimento, os pacientes serão levados para o Recife.
Em nota, a Capitania dos Portos afirmou que foi acionada a estrutura do Salvamar Nordeste para coordenar a operação de busca e salvamento no litoral pernambucano, com o Navio-Patrulha (NPa) Macau e com a Aeronave H36 da Força Aérea Brasileira.
Naufrágio
O trajeto entre o Recife e Fernando de Noronha tem 545 quilômetros, que são percorridos em cerca de 48 horas pelos navios que abastecem a ilha.
Segundo a Marinha, o Concórdia estava a aproximadamente 8,5 milhas náuticas (cerca de 15 quilômetros) da praia de Ponta de Pedras, no município de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.
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