Boulos, Marçal e Nunes — Foto: ESTADÃO CONTEÚDO
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (28) mostra Guilherme Boulos (PSOL) com 22% das intenções de voto, Pablo Marçal (PRTB), com 19% e Ricardo Nunes (MDB), com 19%, em um empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Veja os números:
Guilherme Boulos (PSOL): 22% (em junho, eram 19%)
Pablo Marçal (PRTB): 19% (eram 13%)
Ricardo Nunes (MDB): 19% (eram 21%)
Datena (PSDB): 12% (eram 19%)
Tabata Amaral (PSB): 8% (eram 6%)
Marina Helena (Novo): 3% (eram 4%)
Bebeto Haddad (DC): 2%
João Pimenta (PCO): 0%
Ricardo Senese (UP): 0%
Altino Prazeres (PSTU): 0%
Indecisos: 8%
Branco/nulo/não vai votar: 7%
A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-08379/2024.
No levantamento anterior, feito em julho, Boulos tinha 19%, Nunes, 21% e Marçal, 13%. Os números indicam que os três oscilaram dentro da margem de erro – no caso do candidato do PRTB, no limite da margem.
Diretor da Quaest, Felipe Nunes diz que a pesquisa mostra estabilidade de Boulos, uma queda significativa de Datena (que, na anterior, estava empatado tecnicamente com Boulos e Nunes na liderança) e que Marçal tem avançado no eleitorado bolsonarista. Em junho, o prefeito de São Paulo tinha uma fatia maior desse grupo: 36% dos que votaram em Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno de 2022 disseram que o escolheriam, ante 24% em Marçal (a margem de erro no segmento é de 5 pontos para mais ou para menos).
Na pesquisa atual, Nunes e Marçal estão tecnicamente empatados, com o candidato do PRTB numericamente à frente: tem 39% contra 33% de Nunes.
"A disputa parece que realmente está sendo feita dentro do eleitorado bolsonarista. Nunes e Marçal estão ali o tempo todo buscando esse eleitor", diz Nunes.
Segundo turno
No levantamento sobre intenções de voto sobre o segundo turno, Boulos e Marçal aparecem empatados, com 38%. 19% dizem que anulariam ou votariam em branco ou não iriam votar. Indecisos são 5%.
Segundo a Quaest, Marçal herdaria uma parcela maior dos eleitores de Nunes (48%). Boulos ficaria com 20% deles.
Em relação a Datena, os dois candidatos dividiram igualmente o eleitorado do atual prefeito de São Paulo: 31% iriam para Marçal e 30%, para Boulos.
Já os de Tabata iriam majoritariamente para Boulos: 51%. Outros 17% votariam em Marçal.
Numa eventual disputa entre Nunes e Boulos, o prefeito de São Paulo estaria na frente se a eleição fosse hoje: tem 46% das intenções de voto, ante 33% do candidato do PSOL.
Nunes herdaria mais eleitores de Marçal (59% contra 9%) e Datena (44% contra 27%) do que Boulos. Em relação a Tabata, o prefeito ficaria com 48% e candidato do PSOL, com 38%.
Numa disputa entre Nunes e Marçal, o prefeito também estaria na frente caso a disputa se desse hoje, com 47% ante 26%.
Nesse cenário, 51% do eleitores de Boulos, 42% dos de Datena e 61% dos de Tabata iriam para Nunes. Marçal ficaria com 9%, 21% e 3%, respectivamente.
Pesquisa espontânea
A Quaest também perguntou em quem o eleitor votará sem apresentar os candidatos, a chamada pesquisa espontânea. Indecisos ainda são ampla maioria, 59%.
Boulos tem 12% das intenções de voto, antes eram 9%, Marçal tem 10%, em julho eram 4%, e Nunes tem 8%, antes eram 7%.
Veja os números da pesquisa espontânea
Guilherme Boulos: 12%
Pablo Marçal: 10%
Ricardo Nunes: 8%
Tabata Amaral: 3%
Datena: 1%
Marina Helena: 1%
Ricardo Senese (UP): 0%
Bebeto Haddad (DC): 0%
Indecisos: 59%
Branco/nulo/não vai votar: 6%
Rejeição e conhecimento
Datena (PSDB) aparece como o mais rejeitado, com 56%. Na sequência, está Guilherme Boulos (PSOL), com 45%; Ricardo Nunes (MDB) com 39% e Pablo Marçal (PRTB) com 35%.
Na quinta posição vem Tabata Amaral (PSB) com rejeição de 31%. Na sequência: Maria Helena (Novo) com 25%, Bebeto Haddad (DC) com 16%, João Pimenta (PCO) 15%, Ricardo Senese (UP) com 12% e Altino Prazes (PSTU) com 10%.
Por g1 SP
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