Quatro meses antes de sua trágica morte, Eduardo Campos concedeu entrevista com exclusividade a Assis Ramalho.
O mês de agosto ficou marcado na história do nosso país e principalmente na história da política pernambucana. Há nove anos morria o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Sua morte ocorreu na manhã de 13 de agosto de 2014, quando o jato em que viajava caiu em um bairro residencial de Santos, no litoral de São Paulo.
O Blog de Assis Ramalho aproveita esta data para reprisar a última entrevista concedida por Eduardo Campos a nossa reportagem. Também foi sua última visita à nossa cidade. Sempre que esteve em Petrolândia, e foram várias vezes, Eduardo foi entrevistado com exclusividade por este blogueiro e radialista Assis Ramalh.
A última entrevista aconteceu no final de março do ano de sua morte. Na oportunidade, o ainda governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), acompanhado por comitiva, inclusive pelo então pré-candidato ao governo do estado, Paulo Câmara, esteve em Petrolândia, para inauguração do Posto Avançado de Bombeiros na cidade (21/03/2014), quando o governador era pré-candidato declarado à presidência da República. Naquela oportunidade Eduardo Campos concedeu sua última entrevista a Assis Ramalho. Veja abaixo
A entrevista, na qual fez duaras críticas a então presidente da República Dilma Rousseff, antiga aliada, repercutiu em grande parte da imprensa brasileira. Entre outros grandes jornais do país, a matéria foi destaque no Jornal Folha de São Paulo e Estado de São Paulo. Também no Jornal O Globo. Clique abaixo e confira íntegra das entrevistas.
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Eduardo Campos em mais uma entrevista exclusiva a Assis Ramalho
Reportagem do Blog de Assis Ramalho de carona no carro da comitiva de Eduardo Campos
Redação do Blog de Assis Ramalho
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Assembleia realiza sessão solene de homenagem a Eduardo CamposHomenagem a Eduardo Campos na ALEPE - Fotos: Paullo Allmeida
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizou, nesta segunda-feira (12/08/2024), uma reunião solene em homenagem a Eduardo Campos, na véspera dos 10 anos da morte do ex-governador do estado. Com a presença da família, inclusive o prefeito do Recife, João Campos (PSB), deputados relembraram o legado do líder socialista em Pernambuco.
O presidente da Casa legislativa, Álvaro Porto (PSDB) foi o primeiro a falar.
"Mesmo sendo oposição, sempre que procurei Eduardo fui recebido com delicadeza e gentileza. Nesses 10 anos, é importante ter o reconhecimento do legado dele. Ele certamente está eternizado no povo de Pernambuco e do Brasil", disse o presidente da Alepe, Álvaro Porto.
Em seguida, o autor da proposta de homenagem Diogo Moraes (PSB) relembrou a trajetória do ex-governador.
"Eduardo foi um dos maiores estadistas que esse País já teve. Ao lado da morte de Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, a morte de Eduardo foi uma das maiores perdas da história desse País", disse Moraes, que é o líder da oposição ao governo Raquel Lyra, na Alepe.
Presenças
O Governo de Pernambuco, por sinal, teve um representante na homenagem: o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, que chegou atrasado e só compôs a mesa após as falas dos deputados Álvaro Porto e Diogo Moraes.
Em seguida, um coral próprio da Assembleia Legislativa se apresentou. Após o momento, a deputada estadual Rosa Amorim (PT) entregou flores à viúva de Eduardo, Renata Campos, e à filha do ex-governador, Maria Eduarda. Enquanto isso, um vídeo contava a história de Eduardo Campos. O coral voltou, mais uma vez, e interpretou "Ai que Saudade D'ocê", de Vital Farias, e "Madeira do Rosarinho", de Capiba e Ariano Suassuna.
Foi a vez, então, do senador Humberto Costa (PT) participar, por vídeo, da homenagem.
"Sem dúvidas, Eduardo faz muita falta a Pernambuco e ao Brasil. Os momentos difíceis que vivemos recentemente seriam bem diferentes se Eduardo Campos estivesse presente. Poucos gestores tinham a capacidade que Eduardo tinha", disse o petista.
Ano Eduardo Campos
O presidente do PSB, Sileno Guedes, falou em seguida, presencialmente, ressaltando que começou o "ano Eduardo Campos", que vai promover uma série de homenagens ao líder político até o dia 10 de agosto de 2025, quando o ex-governador completaria 60 anos.
"Ao longo de todo o 'ano Eduardo Campos', o partido vai investir em diversas atividades para homenagear o legado do homem que seria o presidente de todos os brasileiros", disse o deputado Sileno.
Após a fala de Sileno, que também foi assessor de Eduardo, chegou a vez de Pedro Campos, deputado federal e filho do ex-governador. O deputado disse que a homenagem só mostra que, 10 anos depois, o pai segue presente. Em seguida, o prefeito do Recife, João Campos, falou.
"Sequência de datas muito delicadas: dia dos pais, dia do aniversário do meu pai e os 10 anos daquele 13 de agosto de 2014. O que me marca é que todos os dias estou nas ruas e as pessoas seguem falando dele. Isso é impressionante. Pessoas que nunca o conheceram, mas criaram sentimento. Isso é muito raro na política. Ter isso aos 49 anos é muito raro", disse João Campos.
Após a fala do prefeito, o hino de Pernambuco foi tocado e o presidente da Assembleia, Álvaro Porto, encerrou a reunião solene. Também estiveram presentes na homenagem Marília Arraes (SD), secretários do Recife e presidentes de partidos que apoiam o PSB.
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