Vini Jr. (direita) na seleção brasileira sub-15 em 2014 — Foto: Globoesporte.com
Hoje prestes a disputarem a Copa América pela seleção brasileira, os 26 jogadores convocados por Dorival Júnior para a disputa do torneio nos Estados Unidos viviam realidades bem diferentes em 2014, quando o Brasil sediou a Copa do Mundo. Nenhum desses atletas esteve na lista de convocação montada por Luiz Felipe Scolari para o Mundial.
Nome como Beraldo (20 anos), Savinho (20) e Endrick (17) não estavam sequer nas divisões de base de algum clube. Atualmente no PSG, o zagueiro ainda estava curtindo a infância em Piracicaba (SP). O defensor só começou a carreira no futebol em 2016, no sub-13 do União Barbarense. Para Savinho, o futebol também era um sonho distante. Descoberto pelo Atlético-MG aos 12 anos, também em 2016, o atacante acompanhou a Copa de casa, em São Mateus, no Espírito Santo.
Caçula entre os convocados, Endrick ainda aprendia os fundamentos básicos do futebol. Com 7 anos durante a Copa, o atual camisa 9 da seleção estava na escolinha do Brasília Fut Academy, na sua cidade natal.
— A Copa de 2014 foi a primeira que eu vi. Eu era bem pequeno, não entendia muito, então só vibrava a cada gol e vitória do Brasil. Chorei com a lesão do Neymar e com a nossa eliminação — disse o camisa 9 em entrevista ao Sportv.
Endrick na Brasília Fut Academy — Foto: Arquivo pessoal
Artilheiro da era Dorival e postulante ao cargo de ídolo da atual geração da seleção brasileira, Endrick não esconde a identificação com o público infantil.
— Espero que todas essas crianças possam vibrar e ver a nossa seleção jogar com raça e determinação. Vamos nos dedicar o máximo possível — falou.
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Ao contrário do trio, 18 jogadores do atual elenco já estavam nas categorias de base dos clubes que foram revelados. Andreas Pereira, por exemplo, estava na equipe sub-21 do Manchester United. Paquetá e Vinícius Júnior já eram cotados como joias do Flamengo. E Rodrygo, uma grande promessa do sub-15 do Santos.
Apenas cinco jogadores já atuavam no futebol profissional. Entre os maiores destaques estão Danilo, que já havia sido campeão da Libertadores pelo Santos e atuava no Porto, e Marquinhos, que já estava no PSG. Ao todo, o zagueiro soma 11 temporadas no clube francês. Além deles, Rafael já era opção de Fábio no banco do Cruzeiro, Guilherme Arana iniciava sua trajetória no Corinthians e Wendell estava no Grêmio. O lateral-esquerdo foi contratado pelo clube gaúcho depois de ser revelado pelo Londrina, e fez 31 partidas no tricolor.
Veja o status de cada jogador:
Alisson - Internacional (base)
Bento - Athletico-PR (base)
Rafael - Cruzeiro (profissional)
Danilo - Porto (profissional)
Éder Militão - São Paulo (base)
Marquinhos - PSG (base)
Wendell - Grêmio (profissional)
Yan Couto - Coritiba (base)
Gabriel Magalhães - Avaí (base)
Guilherme Arana - Corinthians (profissional)
Beraldo - Fora da base
Bremer - Desportivo Brasil (base)
Bruno Guimarães - Audax-RJ (base)
Lucas Paquetá - Flamengo (base)
João Gomes - Flamengo (base)
Douglas Luiz - Vasco (base)
Andreas Pereira - Manchester United (base)
Ederson - Desportivo Brasil (base)
Vini Jr. - Flamengo (base)
Endrick - Fora da base
Rodrygo - Santos (base)
Raphinha - Avaí (base)
Savinho - Fora da base
Evanilson - Fluminense (base)
Gabriel Martinelli - Corinthians (base)
Pepê - Foz do Iguaçu (base)
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