Agentes da Polícia Rodoviária Federal — Foto: PRF
A Polícia Federal avalia levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a proposta de homologação de três acordos de delação premiada apresentados por investigados.
As tratativas foram feitas no âmbito do inquérito que apura o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o trânsito de eleitores de Lula no dia da votação do segundo turno de 2022, especialmente no Nordeste, reduto eleitoral do petista.
Os investigadores já fizeram todas as diligências do caso, que está na reta final e deve ser encerrado em cerca de 30 dias. Agora, a PF avalia se há necessidade de incluir as delações premiada no inquérito e quais ganhos elas trariam à investigação, já que existem outros elementos robustos sobre o caso. Esse é um dos últimos passos que faltam para o encerramento deste inquérito.
Se a PF optar por não levar ao ministro Alexandre de Moraes as três propostas de delação, os investigados responderão pelos crimes dos quais são acusados sem os benefícios previstos nos acordos. Como informou a coluna, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, será um dos indiciados.
O Globo
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