Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos: data traz alerta sobre automedicação

Reações alérgicas, tontura, dependência, resistência aos remédios, agravo da doença e até a morte, são alguns dos perigos causados pela automedicação

O uso indiscriminado de remédios, sem qualquer prescrição médica, pode ocasionar problemas sérios à saúde, contudo, apesar dos possíveis riscos, boa parte da população brasileira faz uso de diversos tipos de medicamentos sem nenhum tipo de receita. Fármacos que são comuns no dia a dia, como o dipirona e paracetamol, podem desenvolver os mais diversos efeitos no organismo. Por isso, como forma de alertar sobre os riscos à saúde causados pela automedicação e a necessidade sobre a utilização correta, foi criado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, alusivo à data de 05 de maio.

Reações alérgicas, tontura, dependência, resistência aos remédios, agravo da doença e até a morte, são alguns dos perigos causados pela automedicação, explica a farmacêutica e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Miria Oliveira. “O ato de tomar medicamentos deve ser avaliado com cuidado, pois eles podem causar efeitos colaterais graves e até mesmo levar o paciente à morte. O risco de reações alérgicas, por meio de interações medicamentosas perigosas e doses inadequadas e elevadas, pode mascarar sintomas de doenças, o que dificulta o diagnóstico e tratamento correto”.

“Não temos uma lista com os medicamentos que são mais propensos a causar efeitos adversos, pois o paciente pode desenvolver diferentes implicações, como náuseas, tonturas, sono em excesso, problemas gastrointestinais e toxicidade hepática ou renal. Além disso, devemos estar atentos aos efeitos que os pacientes polimedicados podem ter após a interação dos fármacos. Os antibióticos, anti-inflamatórios e antidepressivos têm maior probabilidade de causar efeitos adversos, pois são muito utilizados”, destaca a especialista.

Miria conclui informando que antes de decidir tomar medicamentos por conta própria, é importante consultar o farmacêutico confiável mais próximo da casa. “Esse ato pode salvar sua vida e evitar problemas posteriores. Lembre-se: a diferença entre remédio e o veneno está na dose, mas você não sabe qual dose você pode utilizar”.

Por Dupla