sexta-feira, maio 31, 2024

Contas de luz dos brasileiros terão bandeira verde em junho, sem cobrança de adicional



Linha de transmissão de energia: bandeira tarifária nas contas de luz será verde no mês que vem — Foto: Lucas Lacaz Ruiz

As contas de luz dos brasileiros terão bandeira tarifária verde no mês de junho, o que indica que não haverá cobrança de adicional nas faturas. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A justificativa para manter as contas sem cobrança extra são as condições favoráveis de geração de energia em todo o país, devido ao bom nível de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas, não exigindo o acionamento de termelétricas, que geram energia mais cara.

De acordo com a agência reguladora, será o 26º mês consecutivo de bandeira verde. Esta é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN) — malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, nos estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há cobrança extra. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e "aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional".

A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).


Por Jornal EXTRA/RJ

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