''Não pode ter moleza com a bandidagem. Eu sou polícia por vocação, eu gosto de ser. Eu me sinto bem, acho divertido ser polícia. Eu não tenho o serviço de polícia como emprego, eu faço porque eu gosto'', diz Comandante da 4ª CIPM/PMPE (Fotos: Lúcia Xavier Ramalho)
Promovido recentemente ao posto de Tenente Coronel, o PM Jackson Soares da Silva, novo Comandante da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar, sediada em Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, foi entrevistado ao vivo pelo radialista e blogueiro Assis Ramalho, no 'Acordando com as Notícias', programa transmitido pela Web Rádio Petrolândia, na manhã da última quarta-feira (20/03/2024). Casado com a Srª Jamile Bastos Rosa e pai de quatro filhos, o Tenente Coronel Jackson Soares assumiu o comando da 4ª CIPM no dia 9 de janeiro deste ano. Com extenso currículo de serviços prestados à PMPE - veja no final desta matéria - o Tenente Coronel Jackson é conhecido por ter participado das ações que encerraram um conflito entre famílias em Cabrobó e Belém do São Francisco, nos anos 1990.
Na entrevista que teve participação de ouvintes, através de mensagens de Whatsapp, o comandante detalhou os trabalhos da 4ª CIPM em Petrolândia e região, e comemorou números favoráveis, apesar de ainda contar menos de três meses de trabalho na região (Petrolândia, Jatobá, Tacaratu e Inajá).
''Está muito bom, bem promissor, Assis. A gente assumiu, de fato, dia 10 de janeiro, pegando a área um pouco quente e, segurança pública, eu costumo dizer, que ela é como uma chaleira d'água. Ela nem esquenta e nem esfria de uma hora para outra. Leva um tempo para esquentar e, também, leva um tempo para esfriar. Assim é a segurança pública. O reflexo do trabalho, ele vai aparecer após e não de imediato. Não tem como você esfriar uma água imediatamente, ela vai levar um tempo. Então, a gente assumiu, a gente tinha um problemazinho em Inajá, com 14 homicídios (registrados) no ano passado e, até o dia 10 de janeiro (data em que assumiu) já tinha três. Graças a Deus, amanhã (21/03) completa 60 dias que Inajá não tem um único homicídio. Fruto de um trabalho. Foram designados (para Inajá) um subtenente e um sargento muito bom, estão dando conta do recado. Também houve uma integração com a Polícia Civil, e a gente conseguiu prender os principais acusados pelas práticas de homicídios. Dos cinco principais (suspeitos), quatro estão presos. O calo da Compamhia de Petrolândia era Inajá. Graças a Deus, está controlando, está sob controle. Tivemos alguns problemas advindos de Tacaratu. Hoje, agora de manhã, estou chegando de Tacaratu, a gente prendeu a Kilvane, viúva de um assaltante de banco. Ela foi presa agora de manhã (dia 20/03)".
Tivemos um problemazinho recente em Jatobá, que foi aquele assalto a uma loja. Foi uma grande opereção. Graças a Deus, temos boas amizades com outros estados vizinhos (com a polícia da Bahia e Alagoas), não é de hoje, e tivemos todo o apoio. Tanto do Comando de Paulo Afonso, como do Comando de Delmiro Gouveia. Alagoas nos disponibilizou, inclusive, um helicóptero. A gente conseguiu neutralizar os assaltantes, que reagiram (um morreu). O segundo conseguiu fugir, mas foi alvejado, e no dia seguinte foi encontrado já morto. Então, essa questão de Jatobá, graças a Deus, foi resolvida totalmente.
O Ten Cel afirma que Petrolândia registrou um homicídio desde o início de seu comando e que o caso será elucidado nos próximos dias
''Aqui em Petrolândia a gente teve neste período (de dois meses), em que estamos aqui, um homicídio. Apenas um, mas queremos resolver o mais breve possível essa questão do homicídios, e vamos resolver, se Deus quiser. Até o final de semana, eu quero estar noticiando que foi resolvido. Então, está sob controle. A segurança ela é um negócio muito dinâmico, que pode estar sob controle hoje e pode estar tendo uma operação amanhã, e a gente está aqui para trabalhar com entusiasmo e com vontade."
''Minha carreira ela foi pautada por grandes confrontos, grandes conflitos, e eu sempre trabalhei em lugares conflagrados. Quando eu cheguei aqui no sertão, em outubro de 1999, eu pedi por opção, fui eu que pedi para ser lotado em Belém do São Francisco, que estava em plena guerra (entre famílias). Entre 1997 e 2004, vinte e um policiais de várias coorporações foram mortos ou feridos naquela região, entre Belém e Cabrobó. E, a gente enfrentou aquela briga entre 99 e 2004, de frente. Que, em certo ponto, se tornou pessoal essa briga. A Polícia Federal, na época, confirmou algumas ligações, gravou algumas ligações do famigerado Cleiton Araquan, articulando para matar os meus pais. Inclusive, eles fizeram essas comunicações formalmente para a PM(PE), e veio para mim. Até hoje ainda está em fita cassete. Eu tenho essa fita guardada até hoje. Ele (Cleiton Araquan) fazia um comentário que não podia me pegar, mas que iria matar os meus pais para que eu sentisse. (Que ele) já tinha levantado os serviços e os dois eram aleijados, eram cadeirantes, e, realmente, eram. O meu pai andava em cadeira de rodas e a minha mãe andava de muletas. Naquela época, eu era tenente, era solteiro, não morava com os meus pais, mas Deus é bom. E, graças a Deus, a gente conseguiu (vencer) em vários combates e, no último, ele foi ele (Cleiton) quem morreu e eu estou aqui, contando a história. Quem morreu foi ele. Ele morreu em confronto com a Polícia, com a minha equipe, com esse que vos fala, na cidade de Pilão Arcado, na Bahia. Ele foi fazer um assalto a banco e a gente se antecipou, e foi lá esperar. Foi a minha equipe, a equipe do CPAC (Companhia de Caatinga da Polícia Militar da Bahia) e uma equipe da Polícia Federal. Foi um confronto ferrenho, onde a gente perdeu um policial, tivemos outros três baleados, mas, dos oito assaltantes, sete morreram e um foi preso. Infelizmente, também morreu um refém e os dois vigilantes do banco foram feridos, mas escaparam, graças a Deus. Em setembro (2023), saiu um lívro sobre esse episódio, por meio de um escritor baiano. Então, voltando um pouquinho, nesse capítulo, por muitos anos - de 2003 até 2009 - meus pais viveram com segurança institucional por conta das nossas ações, por conta que a gente foi alvo de bandidos, por conta dessa ligação que era a prova cabal. Então, até o meu pai falecer, essa segurança foi mantida, e eu agradeço à Polícia Militar de Pernambuco, à SDS (Secretaria de Defesa Social), porque aí eu podia trabalhar mais despreocupado, porque eu sabia que os meus pais estavam em segurança. Mas, volto de novo ao começo do capítulo, onde a gente enfrenta essa região conflagrada de Belém do São Francisco e Cabrobó nesse período e, hoje, Belém e Cabrobó, à vista do que era, à vista do que foi, hoje são lugares de paz. Ali, paralelo a isso, a gente enfrentou a briga de Floresta, que era uma briga mais requintada, de famílias nobres, de muita influência política e, a gente pagou um preço alto, mas conseguimos sanar a situação. Conseguimos estabilizar e por paz em Belém e Cabrobó, a gente conseguiu acabar (com as brigas). Acabou com a morte dos dois cabeças. Chico Benvindo de um lado, e Cleiton (Araquan) do outro. Ambos mortos pela Polícia Militar e, com esse que vos fala, à frente das operações. Então, a gente viveu na polícia assim, enfrentando grandes conflitos. Vir para Petrolândia, que é um lugar tranquilo, de gente trabalhadora, de gente do bem, é até um bônus. No final da carreira, a gente chega aqui para uma tranquilidade, eu posso considerar isso aqui uma tranquilidade''.
Tenente Coronel Jackson Soares diz que assaltos a bancos e a carros fortes no estado foram estancados a custo de suor, sangue e lágrimas
''Entre os anos de 2016, 2017 e 2018 o sertão, o interior do estado como um todo, estava uma crise de assaltos a bancos e carros fortes. Toda semana tinha de dois a três (assaltos) e a gente enfrentou de cabeça erguida e, conseguimos estancar. Custou suor, sangue e lágrimas, mas estancou. Hoje, nos últimos cinco anos, no sertão só teve um assalto a carro forte''.
Em resposta a pergunta, o comandante afirma que o atual quadro de PMs da 4ª CIPM está abaixo do previsto, mas diz que encontrou uma tropa de homens e mulheres excelentes
''O quadro está bem abaixo do previsto. Hoje, a gente tem 130 homens e quando você tira os que estão de licença paternidade, licença matarnidade, tem os de férias, são cerca de 10% de férias todos os meses. então, este mês a gente está com 79 policiais disponíveis. Está bem abaixo do previsto, mas esse déficit outros comandantes também enfrentaram. Mas, em contrapartida, o que eu encontrei aqui na minha tropa foram homens e mulheres muito entusiasmados, de muita boa vontade, uma tropa excelente, e só tenho elogios a fazer. Não tive nenhum problema disciplinar, até agora. A gente até suga um pouco da tropa porque a gente vive e sobrevive das jornadas extra de segurança, onde esses homens e mulheres trabalham nas suas folgas para receber uma cota extra, além do salário. Isso, de certa forma escraviza nós, PMs''
''Eu fiz pós-graduação em gestão pública de pessoas voltada exatamente para a vida militar e é uma situação social que a gente encontra lastimável. Você, como jornalista, já observou que o número de suicídios de policiais militares é acima de qualquer outra categoria. Tem um estudo de um coronel de São Paulo, um pós-doutorado, José Vicente da Silva (Filho). Esse homem foi secretário de Justiça de São Paulo, foi secretário nacional de Segurança Pública, e ele mostra nesse estudo que a taxa de suicídios entre os policiais militares ela é absurda. É 50 vezes maior do que a segunda categoria, que é os dos aeroportuários. O número de suicídios nas PMs é imenso por um fator social. Como os PMs ganham pouco, a nossa categoria não é benquista pela sociedade e, se você lembrar dos formadores de opinião, principalmente da década passada para trás, você nunca assistia (a) uma série ou (a) um filme onde um policial era herói. Por exemplo, na nossa infância, você assistia (a)o filme de Zorro. Zorro, ao pé-da-letra, era um bandido, mas o filme retrata o bandido como sargento Garcia. Então, sempre inverteram os papéis e isso leva a uma certa recusa da sociedade contra a gente, policiais militares. Além disso, vem baixo salário e uma excessiva carga de trabalho. Por exemplo, a gente se aposenta entre 30 e 35 anos de serviço, entretanto, se botarmos isso em um banco de horas, as horas trabalhadas por um PM, elas vão ser o dobro do trabalhador comum, e isso tudo remete ao trabalho do Coronel José Vicente da Silva (Filho) sobre suicídio. E por isso a nossa taxa de suicídio (entre as Polícias Militares) é altíssima.''
"Eu agradeço a você, Assis, pelo convite. Eu me sinto bastante feliz em estar aqui na sua rádio e no seu blog, para falar com os seus ouvintes e leitores, e dizer que estou sempre à disposição, em nome da 4ª CIPM. (Quero) dizer a todos que não fiquem calados, denunciem (pelo 190). Obrigado a você e aos ouvintes".
CURRÍCULO DO TEN CEL PM JACKSON SOARES
Jackson Soares da Silva, entrou na Academia Militar de Paudalho (APMP) em 22/02/1996, se formando Aspirante a Oficial em 17/12/1998.
Como Aspirante, estagiou no 6º e 18º BPM, além do BPChoque.
Após o estágio, foi inicialmente lotado no antigo Serviço Especial de Inteligência (SEI) e após, em 03/10/1999, foi lotado na 1ª CIPM - Belém do São Francisco.
Na 1ª CIPM assumiu a 2ª Seção (inteligência), permanecendo na função até 02/01/2003, quando assumiu a Coordenação de Inteligência do Comando de Policiamento do Sertão - CPS (hoje Diretoria do Interior 2 - Dinter2) onde permaneceu até meados de 2004.
Em julho de 2004, já no posto de 1º Ten, foi transferido para o 23º BPM, sendo um dos seus fundadores.
Em outubro de 2005, foi cedido à Policia Federal e em seguida foi convocado para a Força Nacional (FN).
Retornando da FN em janeiro de 2007, foi lotado na 2ª CIPM - Cabrobó, designado para uma missão específica, a qual foi concluída em março.
No mesmo mês retornou à FN, sendo lotado no Batalhão de Pronta Resposta - BPR, onde permaneceu até outubro, quando passou a integrar a equipe de inteligência (2ª Seção) da FN. No mês seguinte, passou a integrar o 1º Batalhão de Força Nacional - 1º BFN (também chefiando a Inteligência) - com atuação no Distrito Federal, sul do estado de GO e Unaí - MG.
Em 2009 retornou à PMPE, sendo pela segunda vez lotado na 1ª CIPM - Belém do São Francisco, onde voltou a chefiar a 2ª Seção. Entretanto, logo em seguida foi novamente cedido à PF, cuja permanência durou até o ano seguinte.
Em junho de 2010 foi promovido ao posto de Capitão e em maio do ano seguinte assumiu o Subcomando da 1ª CIPM, permanecendo na função até 2016, quando foi transferido para o BEPI (antiga Ciosac), aonde também ficou respondendo pela Seção de Informações (Inteligência).
Em 2017 foi promovido a Major, passando também a responder pelo Subcomando daquela Unidade especializada.
Em meados de 2018, deixou o BEPI para assumir o Subcomando do 14º BPM, também em missão específica.
Em maio de 2019 passou a ser o subcomandante do 15º BPM - Belo Jardim, onde permaneceu até janeiro de 2024.
Em 09 de Janeiro de 2024 assumiu o Comando da 4ª CIPM e 27 de fevereiro foi promovido ao posto de Tenente Coronel.
O Tenente Coronel Jackson, estudou em escola pública em sua cidade natal - Carnaubeira da Penha; fez o ensino médio no antigo colégio Contato de Recife; cursou Direito na Universidade Católica de Pernambuco; e fez Pós Graduação em Gestão Pública na Universidade Maurício de Nassau.
Foi instrutor de Tiro da FN e em cursos de Soldados da PMPE;
Instrutor de Patrulha Rural em vários cursos das antigas CIOE, CIOSAC, COT (PF);
E de Direitos Humanos nos cursos de Sargentos da PMPE.
Foi condecorado com as seguintes medalhas:
- Tempo de Serviço da PMPE;
- Mérito Policial Militar;
- Amigo da PMBA;
Títulos:
- Amigo da PF
- Cidadão Belemita
- Cidadão Itacurubense
- Cidadão Tabirense;
- Cidadão Mirandibense
VOTOS DE APLAUSOS DAS SEGUINTES CÂMARAS DE VEREADORES :
- Petrolândia
- Floresta
- Carnaubeira
- Assembleia Legislativa de PE - ALEPE (03)
O Tenente Coronel Jackson é casado com a Srª Jamile Bastos Rosa e Pai de quatro filhos
Como Aspirante, estagiou no 6º e 18º BPM, além do BPChoque.
Após o estágio, foi inicialmente lotado no antigo Serviço Especial de Inteligência (SEI) e após, em 03/10/1999, foi lotado na 1ª CIPM - Belém do São Francisco.
Na 1ª CIPM assumiu a 2ª Seção (inteligência), permanecendo na função até 02/01/2003, quando assumiu a Coordenação de Inteligência do Comando de Policiamento do Sertão - CPS (hoje Diretoria do Interior 2 - Dinter2) onde permaneceu até meados de 2004.
Em julho de 2004, já no posto de 1º Ten, foi transferido para o 23º BPM, sendo um dos seus fundadores.
Em outubro de 2005, foi cedido à Policia Federal e em seguida foi convocado para a Força Nacional (FN).
Retornando da FN em janeiro de 2007, foi lotado na 2ª CIPM - Cabrobó, designado para uma missão específica, a qual foi concluída em março.
No mesmo mês retornou à FN, sendo lotado no Batalhão de Pronta Resposta - BPR, onde permaneceu até outubro, quando passou a integrar a equipe de inteligência (2ª Seção) da FN. No mês seguinte, passou a integrar o 1º Batalhão de Força Nacional - 1º BFN (também chefiando a Inteligência) - com atuação no Distrito Federal, sul do estado de GO e Unaí - MG.
Em 2009 retornou à PMPE, sendo pela segunda vez lotado na 1ª CIPM - Belém do São Francisco, onde voltou a chefiar a 2ª Seção. Entretanto, logo em seguida foi novamente cedido à PF, cuja permanência durou até o ano seguinte.
Em junho de 2010 foi promovido ao posto de Capitão e em maio do ano seguinte assumiu o Subcomando da 1ª CIPM, permanecendo na função até 2016, quando foi transferido para o BEPI (antiga Ciosac), aonde também ficou respondendo pela Seção de Informações (Inteligência).
Em 2017 foi promovido a Major, passando também a responder pelo Subcomando daquela Unidade especializada.
Em meados de 2018, deixou o BEPI para assumir o Subcomando do 14º BPM, também em missão específica.
Em maio de 2019 passou a ser o subcomandante do 15º BPM - Belo Jardim, onde permaneceu até janeiro de 2024.
Em 09 de Janeiro de 2024 assumiu o Comando da 4ª CIPM e 27 de fevereiro foi promovido ao posto de Tenente Coronel.
O Tenente Coronel Jackson, estudou em escola pública em sua cidade natal - Carnaubeira da Penha; fez o ensino médio no antigo colégio Contato de Recife; cursou Direito na Universidade Católica de Pernambuco; e fez Pós Graduação em Gestão Pública na Universidade Maurício de Nassau.
Foi instrutor de Tiro da FN e em cursos de Soldados da PMPE;
Instrutor de Patrulha Rural em vários cursos das antigas CIOE, CIOSAC, COT (PF);
E de Direitos Humanos nos cursos de Sargentos da PMPE.
Foi condecorado com as seguintes medalhas:
- Tempo de Serviço da PMPE;
- Mérito Policial Militar;
- Amigo da PMBA;
Títulos:
- Amigo da PF
- Cidadão Belemita
- Cidadão Itacurubense
- Cidadão Tabirense;
- Cidadão Mirandibense
VOTOS DE APLAUSOS DAS SEGUINTES CÂMARAS DE VEREADORES :
- Petrolândia
- Floresta
- Carnaubeira
- Assembleia Legislativa de PE - ALEPE (03)
O Tenente Coronel Jackson é casado com a Srª Jamile Bastos Rosa e Pai de quatro filhos
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