Um apartamento do ex-jogador Bebeto, 60 anos, tetracampeão pela Seleção Brasileira, e de sua mulher, Denise de Andrade Gama de Oliveira, vai à leilão no dia 1º de abril por causa de dívidas com o condomínio do Edifício Santa Mônica Special, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
A ação tramita desde 2020, pela 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca, e cobra na Justiça o valor de R$ 504.262,02 referentes a condomínio, IPTU e taxa de incêndio – todos acrescidos de juros e multa de mora. Ainda de acordo com o documento, o condomínio do imóvel não é pago desde maio de 2019.
O lance inicial pela unidade 601 do bloco III do condomínio é de R$ 1,6 milhão, e será conduzido pelo leiloeiro público Jonas Rymer. Caso o apartamento não seja arrematado no dia, a unidade será oferecida novamente, no dia 4 de abril a partir de 50% do valor da avalição do imóvel.
O valor arrecadado servirá ainda para pagar dívidas condominiais da unidade 602, também pertencente ao casal, e também alvo de ação judicial.
Dívida de Bebeto — Foto: Reprodução
Procurado, o advogado Rafael Giro, do escritório Müller, Novaes, Giro & Machado Advogados, que representa o Santa Mônica Special, disse que os representantes do condomínio estão satisfeito com o desfecho da ação depois de quatro anos.
“Posso dizer que estão satisfeitos, já que, depois de tanto tempo, finalmente o valor das cotas vai ser recuperado. É um clichê, mas a Justiça tarda, mas não falha”, disse.
Outras dívidas
Essa não é a primeira vez que Bebeto e sua mulher têm problemas com pagamento de condomínio. Eles também já foram notificados por dívidas no edifício Marina Barrabela, também na Barra da Tijuca - as quais foram pagas -, no Santa Mônica Condominium Club, com o qual foi feito um acordo para sanar uma dívida de mais de R$ 78 mil, e ainda foi alvo de duas ações por dívida ativa movidas pela Prefeitura de Mangaratiba, na Região da Costa Verde Rio de Janeiro.
A mulher de Bebeto, Denise, chegou a dizer que os débitos existiam por conta de má fé de um administrador que deveria fazer os pagamentos dos imóveis, mas que deixou as dívidas acumularem.
"Como viajamos muito, nós tínhamos uma pessoa que resolvia tudo isso para nós. Mas depois descobrimos que ela não fazia os pagamentos acarretando isso tudo. O que podíamos, fizemos acordo, fomos parcelando e pagando as dívidas. Nunca foi má fé. Jamais arriscaríamos perder um patrimônio que o Bebeto levou a vida toda para construir", disse em 2020 ao g1.
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