quarta-feira, fevereiro 14, 2024

Córneas do policial rodoviário federal que morreu após passar mal em treino são doadas para dois receptores em Aracaju

Policial rodoviário federal Edimar Nascimento Franca — Foto: Divulgação/PRF-BA

As córneas do policial rodoviário federal Edimar Nascimento França, de 36 anos, que morreu após passar mal e sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) durante um treinamento com policiais militares em Nossa Senhora da Glória foram doadas pela família. Segundo informou a Central de Transplantes de Sergipe nesta quarta-feira (14), os órgãos serão destinados a dois receptores em Aracaju.

O policial ficou internado por oito dias no Hospital de Urgências de Sergipe em estado grave e teve morte encefálica confirmada na noite da segunda (12).

O velório acontece na tarde desta quarta-feira (14), em um velatório da Rua Itaporanga, em Aracaju. Já o sepultamento ocorre às 9h da quinta (15), no Cemitério da Cruz Vermelha, no Bairro Getúlio Vargas, também na capital.

Treino com militares

De acordo com o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Sergipe (Sinprf-SE), o policial estava lotado na cidade de Paulo Afonso (BA), e, apesar de já ter concluído cursos de capacitação, estava treinando com os militares do Pelotão da Caatinga no dia 4 de fevereiro, quando se sentiu mal e foi levado ao hospital da cidade em estado grave. No mesmo dia, foi transferido para o Huse.

A Polícia Militar de Sergipe informou que Edimar Nascimento saiu com os militares para uma atividade física simples quando foi visitar policiais do grupamento com quais tinha amizade. Também informou que ele era totalmente apto fisicamente e não estava em realização de curso de treinamento, logo, não precisaria de autorização para a atividade.

Carreira

O policial Edimar Nascimento França era natural do povoado Meia Légua, localizado no município de Boquim (SE). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, que lamentou a morte, ele ingressou na corporação em 2016 e também atuou na cidade de Barreiras (BA).

"De uma família humilde, ele viu nos estudos a possibilidade de mudar de vida. Após um ano estudando intensamente, foi aprovado no concurso da PRF", disse a nota do sindicato dos policiais rodoviários federais.

Por g1 SE

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