O começo da era Fernando Diniz no comando da Seleção Brasileira se aproxima. A estreia contra a Bolívia na próxima sexta-feira, será a sua primeira chance de mostrar para e porque veio. O inicio do novo ciclo está nas suas mãos. Até quando não sabemos, mas vai que… só o presidente Ednaldo pode responder.
Com ele quase nunca houve meio termo, para uns gênio, para outros ”professor pardal”. Essa extrema divisão de opiniões sobre o seu trabalho de certa forma foi positiva. Dificilmente aquele treinador do Audax, do Athletico Paranaense, ou até mesmo o da primeira passagem pelo Fluminense, assumiria a Seleção.
Entretanto, ele evoluiu. O homem que era visto como perdedor, começou a ganhar. Um mísero ”Carioquinha?”, não. Acredito que levar o Fluminense para uma semifinal de Libertadores depois de 15 anos seja o seu mais relevante feito até então. ”Apenas” isso justifica um chamado para ser técnico de uma Seleção penta campeã do mundo?
Analisar a contratação de Diniz nunca poderá ser por história, muito menos por títulos na sua até então curta carreira. Ele está no posto por DNA, por pensar e fazer diferente, mesmo sem ter um dos principais plantéis do país nas mãos. Agora ele terá. E quem ele quiser.
Em um país marcado por treinadores medíocres e futebol ideias arcaícas, Fernando Diniz é o antídoto. O cara que bebeu na fonte de treinadores do mais alto nível e não se limitou em ser só aluno. Ele é autoral. E agora o maioral. O DINIZISMO está por começar. Que tenha sucesso e mostre para o mundo que o Brasil ainda é capaz.
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