Vereador Dedé de França (Foto: Assis Ramalho/Arquivo BlogAR)
Foi recebida nesta quinta-feira, 31/08/2023 nota enviada à nossa redação pelo vereador Dedé de França, em resposta a nota a postagem deste blog, em opinião sobre a última sessão da Câmara de Vereadores, realizada na última segunda-feira, 28/08.
Em primeiro lugar, esclarecemos que 90% ou 99,9% não configura unanimidade. Unanimidade exige 100%.
Em segundo lugar, a postagem do Blog de Assis Ramalho, assinada por Lúcia Xavier, que à referida sessão esteve presente, foi não apenas sub-entendida em sua interpretação pelos vereadores, como também foi deturpada, com criação de narrativas e subentendimentos ausentes do texto. Não existiu nenhuma sugestão de supostas falcatruas, existiu sim a verificação "in loco", durante a execução de uma obra, que não foi sinalizada com o nome do engenheiro responsável pelo projeto, como é exigido pelo CREA e pelo Município, inclusive em construções particulares. Se a informação é obrigatória no Portal da Transparência, as informações em local visível também. (Portanto, em nenhum momento afirmamos que existiu algo errado em relação ao financeiro).
Quanto ao suposto questionamento da índole dos vereadores, relemos o texto e não encontramos tal afirmação. Quanto à plantação de desordem, também não encontramos onde está isso inserido no texto. O texto é bastante claro e não exige grande esforço mental para interpretação.
Não identificamos o tipo de "tendência" do texto para qualificá-lo como "tendencioso". Assim, vamos colocar afirmações da referida postagem, em palavras mais acessíveis.
O texto afirma que as sessões da Câmara são enfadonhas, até para os próprios vereadores. É fato. O texto afirma que os vereadores demonstram respeito ao hino, mas não veem outros símbolos oficiais desaparecerem do dia a dia da cidade (isso já contecia em outras legislaturas)´. É fato. O texto deixa bem claro que há vereadores que não se pronunciam, ou raramente se pronunciam sobre assunto nas sessões quinzenais (sabemos que não é uma obrigação). É fato. O texto elogia ex-vereadores que exerceram os seus mandatos e se expressaram, com maior ou menor pendor oratório, dando voz aos seus eleitores na Câmara (Isso não quer dizer que os de antes eram melhores legisladores do que os de hoje, e vice-versa). É fato. . .
Por último, mencionamos no referido texto a atual ausência das pessoas que costumavam frequentar as sessões em legislações passadas da Casa Aureliano de Menezes, quando os discursos dos vereadores eram ansiosamente aguardados. Ou seja, atestamos a falta do POVO na Câmara (Lembrando que na legislatura passada - de2016 a 2020 - já notamos ausência de grandes públicos) . Citamos o saudoso Joãozinho que acompanhava as sessões com forte entusiasmo e, até onde sabemos, nem ele nem o grande público que comparecia às sessões eram desrrespeitoso.
Por fim, se restou ainda alguma dúvida, estamos à disposição dos nobres vereadores para esclarecer-lhes os questionamentos.
Lúcia Xavier/Blog de Assis Ramalho