Montagem de fotos de encontros entre os deputados Silvio Costa Filho (à esquerda) e André Fufuca (à direita) com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) — Foto: Divulgação
Futuro ministro em entrevista à Assis Ramalho - Foto/arquivo Lúcia Xavier - Apoiado pelo prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques, o Deputado federal Sílvio Costa Filho, presidente do Republicanos-PE, foi o mais votado no município nas eleições de 2022 com 6.526 votos adquiridos nas úrnas.
Fabiano Marques, prefeito de Petrolândia, e deputado federal Sílvio Costa Filho - Foto/arquivo/Assis Ramalho
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (4) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já decidiu nomear os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para o comando de ministérios do governo.
Padilha não indicou quais pastas deverão ser chefiadas pelos parlamentares. O ministro deu a declaração em evento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado "Conselhão", em Belém (PA).
"Já tem uma decisão do presidente [Lula] de trazer esses dois parlamentares que representam bancadas importantes no Congresso. Mas, mais do que elas, podem atrair outros parlamentares, trazê-los para o governo, convidá-los para ocupar postos de ministérios. São parlamentares que só podem vir para ocupar ministérios", disse.
A sinalização de Padilha, responsável pela articulação política do governo, confirma os esforços do Planalto para ampliar a base de apoio governista no Congresso, em especial na Câmara dos Deputados.
A entrada de Fufuca e Costa Filho no governo já era tida como certa por parlamentares do Centrão — um bloco informal na Câmara que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita. Juntas, as siglas representam 89 deputados na Casa.
O líder do PP na Câmara e o deputado do Republicanos já haviam, inclusive, se reunido com Padilha no último mês.
O PP mira a entrega do comando do Ministério do Desenvolvimento Social a Fufuca. Já o Republicanos, os ministérios do Esporte e Portos e Aeroportos.
Atualmente, as pastas são comandadas por aliados próximos a Lula:
Desenvolvimento Social: Wellington Dias, ex-governador do Piauí, eleito senador pelo PT em 2022 e membro do comando da campanha de Lula ao Planalto
Esporte: Ana Moser, ex-atleta e indicada para o comando da pasta na cota pessoal de Lula
Portos e Aeroportos: Márcio França, quadro do PSB e derrotado na disputa ao Senado em São Paulo
'Vou fazer ajustes'
Na quinta (3), em entrevista a rádios da Amazônia, o petista confirmou as mudanças, mas não detalhou quais e quantas serão.
Segundo ele, as decisões devem ser tomadas no retorno da Cúpula da Amazônia, prevista para a próxima semana.
"Eu vou fazer ajustes no governo porque nós temos interesse em construir maioria, para que até o final de 2026 a gente possa votar as coisas importantes de interesse do povo brasileiro. A troca de ministros não pode ser vista como uma coisa absurda, uma coisa menor. Nós temos partidos importantes que querem participar do governo, fazer parte da base, então vamos conversar", declarou.
Em julho, como parte dos esforços para atrair apoio no Congresso, Lula oficializou a nomeação de Celso Sabino (União Brasil-PA) ao comando do Ministério do Turismo.
À época, Lula afirmou que a mudança se tratava de uma movimentação a pedido do União Brasil. O presidente também projetou que outras acomodações poderiam ser negociadas com outras siglas.
Por g1 — Brasília e Pará
Padilha não indicou quais pastas deverão ser chefiadas pelos parlamentares. O ministro deu a declaração em evento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado "Conselhão", em Belém (PA).
"Já tem uma decisão do presidente [Lula] de trazer esses dois parlamentares que representam bancadas importantes no Congresso. Mas, mais do que elas, podem atrair outros parlamentares, trazê-los para o governo, convidá-los para ocupar postos de ministérios. São parlamentares que só podem vir para ocupar ministérios", disse.
A sinalização de Padilha, responsável pela articulação política do governo, confirma os esforços do Planalto para ampliar a base de apoio governista no Congresso, em especial na Câmara dos Deputados.
A entrada de Fufuca e Costa Filho no governo já era tida como certa por parlamentares do Centrão — um bloco informal na Câmara que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita. Juntas, as siglas representam 89 deputados na Casa.
O líder do PP na Câmara e o deputado do Republicanos já haviam, inclusive, se reunido com Padilha no último mês.
O PP mira a entrega do comando do Ministério do Desenvolvimento Social a Fufuca. Já o Republicanos, os ministérios do Esporte e Portos e Aeroportos.
Atualmente, as pastas são comandadas por aliados próximos a Lula:
Desenvolvimento Social: Wellington Dias, ex-governador do Piauí, eleito senador pelo PT em 2022 e membro do comando da campanha de Lula ao Planalto
Esporte: Ana Moser, ex-atleta e indicada para o comando da pasta na cota pessoal de Lula
Portos e Aeroportos: Márcio França, quadro do PSB e derrotado na disputa ao Senado em São Paulo
'Vou fazer ajustes'
Na quinta (3), em entrevista a rádios da Amazônia, o petista confirmou as mudanças, mas não detalhou quais e quantas serão.
Segundo ele, as decisões devem ser tomadas no retorno da Cúpula da Amazônia, prevista para a próxima semana.
"Eu vou fazer ajustes no governo porque nós temos interesse em construir maioria, para que até o final de 2026 a gente possa votar as coisas importantes de interesse do povo brasileiro. A troca de ministros não pode ser vista como uma coisa absurda, uma coisa menor. Nós temos partidos importantes que querem participar do governo, fazer parte da base, então vamos conversar", declarou.
Em julho, como parte dos esforços para atrair apoio no Congresso, Lula oficializou a nomeação de Celso Sabino (União Brasil-PA) ao comando do Ministério do Turismo.
À época, Lula afirmou que a mudança se tratava de uma movimentação a pedido do União Brasil. O presidente também projetou que outras acomodações poderiam ser negociadas com outras siglas.
Por g1 — Brasília e Pará