Foto: Roberto Soares/Alepe
Segundo Lula Cabral, o Governo “jogou sobre os deputados a responsabilidade sobre a redistribuição do ICMS”, o que requer da Casa muita cautela na hora de votar a medida. Deputados concordaram com a necessidade de maior detalhamento do projeto do Governo, que tramita em Regime de Urgência.
Waldemar Borges e Sileno Guedes, ambos do PSB, queixaram-se da falta de clareza sobre o cálculo utilizado pelo Poder Executivo, e os valores exatos que cada prefeitura vai deixar de receber. Já Antônio Moraes, do PP, afirmou que a gestão estadual vem encaminhando a questão com muita transparência, e que a Casa já deveria ter decidido sobre o repartilhamento do ICMS.
João de Nadegi, do PV, admitiu que algumas distorções do projeto podem ser resolvidas, e conclamou todos os deputados ao diálogo com os prefeitos para a busca de um consenso. “Pois os prefeitos e prefeitas de Pernambuco estão esperando ansiosamente uma decisão dessa Casa, e a gente tem que tomar uma decisão, até porque a gente está falando de recursos a partir de janeiro de 2024, a gente não pode deixar passar muito tempo isso, obviamente fazendo o esforço necessário para dialogar pra que a gente possa sair com um consenso dessa Casa.”
Primeiro secretário da Alepe, Gustavo Gouveia, do Solidariedade, pediu que Lula Cabral compartilhasse a base de cálculo que utilizou para chegar a tais números. Ele argumentou que é preciso redistribuir os recursos, auxiliando os municípios de pequena atividade econômica.
Alepe
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