Grupo criminoso responsável pela Igreja foi identificado pela operação Lava Rápido, da Policia Federal (Foto: Reprodução Internet)
Uma igreja fantasma, com registro em papel, mas sem templo para fiéis, movimentou cerca de R$ 400 milhões em quatro anos. No endereço registrado, funcionava uma academia de ginástica. Enquanto isso, 687 pessoas sem nenhuma renda declarada recebiam recursos da Igreja, que funcionou normalmente de 2005 a 2009.
Nesta semana, a Justiça Federal em São Paulo abriu ação penal contra três empresários acusados de integrar uma organização especializada em crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de divisas e falsidade ideológica, que criou a igreja "fantasma".
O grupo foi alvo da Operação Lava Rápido, deflagrada pela Polícia Federal em 2012. O juiz Márcio Ferro Catapani, da 2.ª Vara Criminal Federal, acolheu denúncia da Procuradoria da República, apresentada em dezembro. Na acusação, a procuradora Karen Kahn revela que Antonio Honorato Bérgamo, Wagner Renato de Oliveira e Antônio Carlos Balbi constituíram empresas de fachada.
Eles faziam remessa ilegal de divisas ao exterior "com a finalidade de ocultação e dissimulação de recursos de terceiros" e emitiam notas fiscais frias para "fornecer suporte a empresas que sonegavam tributos".
*Com informações do jornal O Estado de S.Paulo
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