Um ato contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em protesto pela morte de um detento que estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (26). A manifestação foi convidada por políticos e entidades ligadas à extrema direita.
O protesto teve gritos de "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão" e "Alexandre de Moraes, o Brasil não tem medo de você", entoado pelos manifestantes presentes. Deputados de direita, como Nikolas Ferreira e Carla Zambelli compareceram e discursaram no evento. Além deles, religiosos, como o pastor Silas Malafaia também fizeram discursos para os presentes.
O protesto ocupou cerca de dois quarteirões da Avenida Paulista e os organizadores não divulgaram estimativa de público. No entanto, nas redes sociais, críticos afirmaram que o evento "flopou", ou seja, reuniu uma quantidade de pessoas bem menor que o esperado. Um levantamento do "Monitor do debate político", da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto, apontou que 13 mil pessoas estiveram presentes. O levantamento é feito a partir de imagens aéreas tiradas por drones ao longo do dia e tem margem de erro de 12% para mais ou para menos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a convocar pessoas para o ato e indicou que iria comparecer. No entanto, no sábado ele desistiu, apesar de ter feito, sem citar nomes, acusações contra o sistema eletrônico de votação e ao Supremo. O protesto contou com trio elétrico, faixas e placas e reuniu pessoas vestidas com roupas verde e amarela.
Por Correio Braziliense
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