Os principais doces caseiros produzidos na comunidade com frutos aqui cultivados, afirma Dona Simone, uma das moradoras do Quilombo, que reuniu um grupo de mulheres, para fabricar doces de gergelim, banana, mamão com coco, abobora com coco, dentre outros, buscando resgatar os saberes e sabores da gastronomia afro brasileira.
O ato de cozinhar está diretamente ligado às memórias que são construídas por cada povo e sua comunidade. Cozinhar edifica o registro histórico da alimentação em receitas e modos de preparo por meio de valores e costumes que lembram a casa da vovó, é aquele docinho cheio de afeto e que traz um aconchego para o paladar.
Aproveitando o encontro mensal da Associação Quilombola Borda do Lago Negros de Betinho, que trata de assuntos diversos de interesse geral da comunidade, as mulheres expuseram e venderam os saborosos doces, objetivando agregar valor econômico, social e afetivo a esses elementos culturais produzidos na comunidade.
Blog de Assis Ramalho
Informação, texto e fotos: Assessoria da Associação Quilombola Borda do Lago Negros de Betinho
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