Dinheiro apreendido em operação da Polícia Federal sobre atuação da Abin — Foto: PF
O Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União pediu nesta segunda-feira que sejam apuradas possíveis irregularidades cometidas pela Abin no monitoramento de cidadãos sem justificativa oficial na gestão de Jair Bolsonaro para perseguir políticos desafetos do ex-presidente, ministros e jornalistas.
Na representação, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado menciona que diversas pessoas foram espionadas irregularmente pela agência, dentre os quais, Glenn Greenwald e David Miranda, como revelou Malu Gaspar. Escreveu Furtado:
“A meu ver, há claro abuso e deturpação das finalidades do órgão quando utilizado para realizar monitoramento de desafetos políticos do ex-presidente da República. Na qualidade de membro do Ministério Público junto ao TCU, tenho o dever funcional de, por delegação, ‘promover a defesa da ordem jurídica, requerendo, perante o Tribunal de Contas da União as medidas de interesse da justiça, da administração e do Erário'".
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