Essas pessoas são suspeitas de “incitar, participar e fomentar” as manifestações do 8 de janeiro, que destruíram as sedes dos Três Poderes em Brasília e tentaram dar um golpe de Estado.
Essas fases da Lesa Pátria investigam outros financiadores e apoiadores das manifestações do 8/1, além daqueles que já estão sendo julgados e condenados pelo STF Foto: ERALDO PERES/AP
Elas podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido - mesmos delitos imputados aos manifestantes que já estão sendo condenados pelo Supremo.
Além deles, os investigados da 19ª fase da Lesa Pátria também são suspeitos de incitação ao crime e delitos previstos na Lei de Terrorismo. Os mandados da operação foram assinados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Léo Índio foi auxiliar do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) nas estratégias de redes sociais da campanha de 2018 do ex-presidente. Depois da eleição do tio, ele começou a circular livremente pelo Planalto. Quando a situação começou a repercutir mal, ele foi nomeado assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que escondeu dinheiro na cueca durante uma operação da Polícia Federal.
Elas podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido - mesmos delitos imputados aos manifestantes que já estão sendo condenados pelo Supremo.
Além deles, os investigados da 19ª fase da Lesa Pátria também são suspeitos de incitação ao crime e delitos previstos na Lei de Terrorismo. Os mandados da operação foram assinados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Léo Índio foi auxiliar do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) nas estratégias de redes sociais da campanha de 2018 do ex-presidente. Depois da eleição do tio, ele começou a circular livremente pelo Planalto. Quando a situação começou a repercutir mal, ele foi nomeado assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que escondeu dinheiro na cueca durante uma operação da Polícia Federal.
Léo Índio tinha livre trânsito pelo Planalto depois da eleição de Bolsonaro; ele auxiliou o primo, Carlos, na estratégia de redes sociais do ex-presidente Foto: Dida Sampaio
José Carlos da Silva, Zé Carlos da Renascer
Um dos presos desta quarta-feira, 25, é José Carlos da Silva, conhecido como Zé Carlos Renascer. Evangélico, ele se apresenta como líder comunitário e entusiasta do ex-presidente Bolsonaro. Silva mora em Cuiabá, capital mato-grossense, cidade na qual foi candidato a vereador em 2020 e 2016, pelo Podemos. Nas últimas eleições municipais, ele ficou como suplente.
José Carlos da Silva, Zé Carlos da Renascer
Um dos presos desta quarta-feira, 25, é José Carlos da Silva, conhecido como Zé Carlos Renascer. Evangélico, ele se apresenta como líder comunitário e entusiasta do ex-presidente Bolsonaro. Silva mora em Cuiabá, capital mato-grossense, cidade na qual foi candidato a vereador em 2020 e 2016, pelo Podemos. Nas últimas eleições municipais, ele ficou como suplente.
Luiz Antonio Villar de Sena
Outro preso nesta quarta-feira também é de Cuiabá. Ele é empresário e sócio da Sena Pneus, uma empresa que tem sede na capital mato-grossense e filial em Várzea Grande. Veículos locais publicaram vídeos e fotos que Sena fez no dia da invasão golpista, 8 de janeiro, no meio dos manifestantes.
Outro preso nesta quarta-feira também é de Cuiabá. Ele é empresário e sócio da Sena Pneus, uma empresa que tem sede na capital mato-grossense e filial em Várzea Grande. Veículos locais publicaram vídeos e fotos que Sena fez no dia da invasão golpista, 8 de janeiro, no meio dos manifestantes.
Luiz Antonio Villar de Sena Foto: Reprodução/Facebook/Luiz Antonio Villar de Sena
Cézar Guimarães Galli Junior
O terceiro alvo da PF desta quarta é o médico veterinário Cesar Guimarães Galli Junior. Nas suas redes sociais, abertas e com mais de 6 mil seguidores, há uma foto sua no acampamento em frente ao Quartel-general do Exército em Brasília. Ele também mora em Cuiabá.
“39 dias de Brasília. No fim, não importa tanto que você consiga lutar. O motivo da sua luta é o que conta. Não parem! Não ficará um filho para trás”, escreveu o veterinário. Em outras publicações, ele manifesta apoio à reeleição de Bolsonaro.
Fabricio Cisneiros Colombo
Cézar Guimarães Galli Junior
O terceiro alvo da PF desta quarta é o médico veterinário Cesar Guimarães Galli Junior. Nas suas redes sociais, abertas e com mais de 6 mil seguidores, há uma foto sua no acampamento em frente ao Quartel-general do Exército em Brasília. Ele também mora em Cuiabá.
“39 dias de Brasília. No fim, não importa tanto que você consiga lutar. O motivo da sua luta é o que conta. Não parem! Não ficará um filho para trás”, escreveu o veterinário. Em outras publicações, ele manifesta apoio à reeleição de Bolsonaro.
Fabricio Cisneiros Colombo
Fabrizio Cisneros Colombo Foto: Reprodução/Facebook/Fabrizio Cisneros Colombo
O quarto mandado de prisão foi cumprido a 220 quilômetros de Cuiabá. Fabrizio Cisneros Colombo mora em Cáceres, no interior do Mato Grosso. Nas redes sociais, ele se apresenta como empreendedor e “Ativista, Cristão, Conservador, Pró Armas, Pró Vida e Pró Família”. Para a Justiça Eleitoral, ele declarou que trabalha como protético.
Em 2022, ele foi candidato a deputado estadual pelo Democracia Cristã. Em 2020, tentou ser vereador de Cáceres, pelo Podemos. Nos dois pleitos, Colombo não foi eleito.
Walter Parreira
O último preso desta quarta-feira é Walter Parreira, historiador e representante comercial que mora em Santos, litoral de São Paulo. Ele gravou vários vídeos indo e voltando das manifestações do 8 de janeiro. Parreira se apresenta como um dos organizadores do grupo “Trincheira Patriótica” e diz ter alugado um dos ônibus que levou manifestantes a Brasília.
Na volta, ele disse que a invasão dos Três Poderes foi “ordeira” e que havia “infiltrados”. Ele comparou o esvaziamento do acampamento na frente do QG do Exército em Brasília com o holocausto, que matou mais de 6 milhões de judeus.
“Essa passagem (do acampamento para o local em que os ônibus dos manifestantes estavam estacionados) me faz lembrar aqueles judeus sendo levados naqueles vagões para os campos de concentração nazista. A cena foi a mesma”, disse Parreira.
O quarto mandado de prisão foi cumprido a 220 quilômetros de Cuiabá. Fabrizio Cisneros Colombo mora em Cáceres, no interior do Mato Grosso. Nas redes sociais, ele se apresenta como empreendedor e “Ativista, Cristão, Conservador, Pró Armas, Pró Vida e Pró Família”. Para a Justiça Eleitoral, ele declarou que trabalha como protético.
Em 2022, ele foi candidato a deputado estadual pelo Democracia Cristã. Em 2020, tentou ser vereador de Cáceres, pelo Podemos. Nos dois pleitos, Colombo não foi eleito.
Walter Parreira
O último preso desta quarta-feira é Walter Parreira, historiador e representante comercial que mora em Santos, litoral de São Paulo. Ele gravou vários vídeos indo e voltando das manifestações do 8 de janeiro. Parreira se apresenta como um dos organizadores do grupo “Trincheira Patriótica” e diz ter alugado um dos ônibus que levou manifestantes a Brasília.
Na volta, ele disse que a invasão dos Três Poderes foi “ordeira” e que havia “infiltrados”. Ele comparou o esvaziamento do acampamento na frente do QG do Exército em Brasília com o holocausto, que matou mais de 6 milhões de judeus.
“Essa passagem (do acampamento para o local em que os ônibus dos manifestantes estavam estacionados) me faz lembrar aqueles judeus sendo levados naqueles vagões para os campos de concentração nazista. A cena foi a mesma”, disse Parreira.
Estadão Conteúdo
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