O prefeito de Água Preta, Noelino Magalhães Oliveira Lyra, o Noé Magalhães (PSB), foi preso em seu apartamento, na Avenida Boa Viagem, Região Sul do Recife, em cumprimento de um mandado de prisão da operação Dilúvio 2 da Polícia Federal, realizada na manhã desta terça-feira, contra corrupção e lavagem de dinheiro em Pernambuco. Além da prisão há outras ações desenvolvidas envolvendo agentes da PF e da Controladoria-Geral da União (CGU), com cumprimento de sete mandados na Região Metropolitana do Recife e no município de Palmares, a 105,24 quilômetros da Capital, na região da Mata Sul.
Participam da operação 40 policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da CGU, que cumprem sete mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, justamente a do prefeito do município Água Preta, situado a 101 quilômetros do Recife, na Zona da Mata. Na prática, a operação Dilúvio 2 é a segunda fase da Operação Dilúvio, realizada no dia 23 de maio. Segundo a PF, o objetivo é reprimir a atuação de uma organização criminosa estabelecida na Mata Sul de Pernambuco, especializada na prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros, atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e outras pessoas.
Prefeito de Água Preta foi alvo de operação da Polícia Federal — Foto: Divulgação/Polícia Federal
Penas de 40 anos
Na primeira fase, então denominada Operação Dilúvio, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré. E foi do resultado dessas ações que foram identificados indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, inclusive pela prática de atos de obstrução da Justiça, além da identificação de novas contas bancárias utilizadas pelos investigados, o que motivou a solicitação de novas ações investigativas, deferidas integralmente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
Ainda segundo a PF, as penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão. O nome da Operação, extraído de uma passagem bíblica, faz referência ao meio utilizado por Deus para fazer desaparecer da terra os vícios humanos, no caso presente, a malversação dos recursos públicos.
Por: Osnaldo Moraes - Diário de Pernambuco
*Com informações da Assessoria de Imprensa da PF-PE.
Penas de 40 anos
Na primeira fase, então denominada Operação Dilúvio, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré. E foi do resultado dessas ações que foram identificados indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, inclusive pela prática de atos de obstrução da Justiça, além da identificação de novas contas bancárias utilizadas pelos investigados, o que motivou a solicitação de novas ações investigativas, deferidas integralmente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
Ainda segundo a PF, as penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão. O nome da Operação, extraído de uma passagem bíblica, faz referência ao meio utilizado por Deus para fazer desaparecer da terra os vícios humanos, no caso presente, a malversação dos recursos públicos.
Por: Osnaldo Moraes - Diário de Pernambuco
*Com informações da Assessoria de Imprensa da PF-PE.
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