Tempos estranhos, de narrativas manipuladas sobre a verdade, fake news, pós-verdade, disseminação de rancores e instigação de ódios, de efeitos maléficos, que separam amigos e leva a discórdia entre famílias, semeadura no terreno fértil de Satã.
Interessa notar que no florescer do Século 21, a Europa, que demagogicamente se apresenta como paladina da paz e “berço civilizatório”, causa espanto, que seus analistas da hipócrita geopolítica, inertes, foram surpreendidos, com a explosão de sangrenta batalha entre duas nações, Rússia e Ucrânia, de população branca cristã ortodoxa.
Momento mais que oportuno, para em benfazeja reflexão de belíssima Festa em homenagem ao nosso Padroeiro, São Francisco, sair da inércia para pratica dos profícuos ensinamentos da “Oração de São Francisco”.
De outro giro, o que me atrai e inquieta, é saber da origem da Festa de Padroeiro e da amorosa Oração Universal.
Remonta ao sombrio período da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), de cruéis batalhas de trincheiras, uso de armas químicas e biológicas, reverberando em massiva divulgação de imagens estarrecedoras, sobre as atrocidades praticadas no campo de batalha.
Entrementes, em oposição a carnificina, surge grande mobilização continental, pelo fim das beligerâncias, em comunhão com a harmônica Oração pela Paz.
Pois bem, o Mestre Leonardo Boff[1]com seu prolifico repositório humanista, apresenta seminais informações sobre o acolhimento mundial da “Oração pela Paz”, recitada por crianças budistas no Japão, por monges taoístas no Tibete, por muçulmanos no Cairo, por babalorixás em Angola, por papas em Roma, pelos fiéis das comunidades de base na América Latina e até por operários em manifestações e greves.
“A oração pela Paz apareceu pela primeira vez em 1913 numa pequena revista local da Normandia, na França. Vinha sem referência de autor, transcrita de uma outra revista tão insignificante, que nem deixou sinal na história, pois não foi encontrada em nenhum arquivo da França.”
Lado outro, o teólogo Boff, nos fala sobre o propagação pelo mundo da Oração de São Francisco”, vejamos
Por uma simples casualidade histórica que, no entanto, encerra um significado revelador. Pois há entre as características do Coração de Jesus e as características de São Francisco uma conaturalidade surpreendente. Não sem razão, São Francisco é chamado de “o Primeiro depois do Único” ou o Alter Christus, o outro Cristo. Pouco tempo depois da publicação da Oração pela Paz em Roma, um franciscano, Visitador da Ordem Terceira Secular de Reims, na França, mandou imprimir um cartão tendo de um lado a figura de São Francisco com a regra da Ordem Terceira Secular na mão e do outro a Oração pela Paz, com a indicação da fonte: Souvenir Normand. No final uma pequena frase dizia: “essa oração resume os ideais franciscanos e , ao mesmo tempo, representa uma resposta às urgências de nosso tempo”. Essa pequena frase se tornou o elo revelador. Permitiu que a oração deixasse de ser apenas Oração pela Paz para ser também conhecida como “Oração de São Francisco” ou a Oração da Paz de São Francisco de Assis.
Assim, essa oração passou a ser, simultaneamente, um resumeo da devoção ao Sagrado Coração de Jesus e da espiritualidade franciscana.
Trespassando o bosquejo universal, e fixando-se no local, instiga-me, na incessante busca sobre a origem da devoção da comunidade petrolandense a São Francisco de Assis.
Sem dúvida, que perde-se na noite dos tempos, saber da vez primeira, quem nomeou São Francisco como padroeiro de Petrolândia? Em que data?
Consultando o nosso Oráculo Memorialista, PAULA RUBENS, tem-se o lampejo,
Interessa notar que no florescer do Século 21, a Europa, que demagogicamente se apresenta como paladina da paz e “berço civilizatório”, causa espanto, que seus analistas da hipócrita geopolítica, inertes, foram surpreendidos, com a explosão de sangrenta batalha entre duas nações, Rússia e Ucrânia, de população branca cristã ortodoxa.
Momento mais que oportuno, para em benfazeja reflexão de belíssima Festa em homenagem ao nosso Padroeiro, São Francisco, sair da inércia para pratica dos profícuos ensinamentos da “Oração de São Francisco”.
De outro giro, o que me atrai e inquieta, é saber da origem da Festa de Padroeiro e da amorosa Oração Universal.
Remonta ao sombrio período da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), de cruéis batalhas de trincheiras, uso de armas químicas e biológicas, reverberando em massiva divulgação de imagens estarrecedoras, sobre as atrocidades praticadas no campo de batalha.
Entrementes, em oposição a carnificina, surge grande mobilização continental, pelo fim das beligerâncias, em comunhão com a harmônica Oração pela Paz.
Pois bem, o Mestre Leonardo Boff[1]com seu prolifico repositório humanista, apresenta seminais informações sobre o acolhimento mundial da “Oração pela Paz”, recitada por crianças budistas no Japão, por monges taoístas no Tibete, por muçulmanos no Cairo, por babalorixás em Angola, por papas em Roma, pelos fiéis das comunidades de base na América Latina e até por operários em manifestações e greves.
“A oração pela Paz apareceu pela primeira vez em 1913 numa pequena revista local da Normandia, na França. Vinha sem referência de autor, transcrita de uma outra revista tão insignificante, que nem deixou sinal na história, pois não foi encontrada em nenhum arquivo da França.”
Lado outro, o teólogo Boff, nos fala sobre o propagação pelo mundo da Oração de São Francisco”, vejamos
A Oração de São Francisco se universalizou a partir de sua publicação no Osservatore Romano, órgão oficioso do Vaticano, no dia 20 de janeiro de 1916. No dia 28 de janeiro do mesmo ano foi publicada no conhecido diário católico francês La Croix.Por fim, arremata, por que a Oração pela Paz passou a ser chamada de “Oração de São Francisco”?
Por uma simples casualidade histórica que, no entanto, encerra um significado revelador. Pois há entre as características do Coração de Jesus e as características de São Francisco uma conaturalidade surpreendente. Não sem razão, São Francisco é chamado de “o Primeiro depois do Único” ou o Alter Christus, o outro Cristo. Pouco tempo depois da publicação da Oração pela Paz em Roma, um franciscano, Visitador da Ordem Terceira Secular de Reims, na França, mandou imprimir um cartão tendo de um lado a figura de São Francisco com a regra da Ordem Terceira Secular na mão e do outro a Oração pela Paz, com a indicação da fonte: Souvenir Normand. No final uma pequena frase dizia: “essa oração resume os ideais franciscanos e , ao mesmo tempo, representa uma resposta às urgências de nosso tempo”. Essa pequena frase se tornou o elo revelador. Permitiu que a oração deixasse de ser apenas Oração pela Paz para ser também conhecida como “Oração de São Francisco” ou a Oração da Paz de São Francisco de Assis.
Assim, essa oração passou a ser, simultaneamente, um resumeo da devoção ao Sagrado Coração de Jesus e da espiritualidade franciscana.
Trespassando o bosquejo universal, e fixando-se no local, instiga-me, na incessante busca sobre a origem da devoção da comunidade petrolandense a São Francisco de Assis.
Sem dúvida, que perde-se na noite dos tempos, saber da vez primeira, quem nomeou São Francisco como padroeiro de Petrolândia? Em que data?
Consultando o nosso Oráculo Memorialista, PAULA RUBENS, tem-se o lampejo,
“Quando o povo do Brejinho ergueu uma palhoça para servir de capela, o Santo foi escolhido.[1]Boff, Leonardo. A oração de São Francisco: uma mensagem de paz para o mundo atual. Petrópolis, RJ: Vozes. 2009. 16,17,19,20.
Antes da missão dos capuchinhos?
Não sei o certo. De quem foi a ideia, talvez nunca saibamos, mas podemos afirmar que surgiu naquela comunidade.
Teria havido influência de frades franciscanos? Vale aprofundar a pesquisa.”
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