segunda-feira, setembro 18, 2023

Governo eleva de 2,5% para 3,2% previsão de crescimento da economia

O ministro da Fazenda Fernando Haddad — Foto: Evaristo Sá /AFP

O Ministério da Fazenda revisou nesta segunda-feira a projeção de crescimento para a economia este ano, de 2,5% para 3,2%. O dado consta no relatório Boletim Macrofiscal. A mudança vem depois de o IBGE divulgar, no início do mês, um crescimento mais forte do que o esperado no segundo trimestre, que subiu 0,9%, contra estimativas do mercado em torno de 0,3%.

Na visão do secretário de Política Econômica da pasta, Guilherme Mello, que concedeu entrevista coletiva para explicar o Boletim, há vários fatores impulsionando a atividade.

— Estamos otimistas com o último trimestre, pelo conjunto de fatores. A massa salarial está crescendo, o rendimento está crescendo, assim como atividade no comércio e serviços. O cenário do crédito também tende a puxar o crescimento para cima — Disse Mello.

Há ainda um fator estatístico: como a economia cresceu fortemente no primeiro (1,8%) e no segundo (0,9%) trimestres, ela deixa o que os economistas chamam de "carrego estatístico". Ou seja, ainda que fique estagnada no segundo semestre, já haveria um crescimento médio garantido em torno de 3%, em 2023, na comparação com o ano de 2022.

Em Nova York, onde participa de evento promovido pela CNI e pela Fiesp, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou as projeções do ministério de que o crescimento do PIB neste ano “vai ser superior a 3%”.

Para 2024, a projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,3%.

No evento, Haddad lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá reunião na próxima quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O ministro destacou que foi convidado para participar do encontro, classificado por ele como “uma oportunidade única” para mostrar os avanços do Brasil na área de sustentabilidade e, com isso, impulsionar o crescimento econômico.

Haddad também chamou atenção para a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no mesmo painel do evento desta segunda-feira. Com ambos dividindo o palco, Haddad afirmou que “o Brasil é um dos poucos países que podem colocar o ministro da Fazenda e a ministra do Meio Ambiente lado a lado falando a mesma língua e com o mesmo propósito”.

IPCA em 4,85%

Pelas projeções da Fazenda, a previsão para o IPCA deste ano se manteve em 4,85%. Para 2024, subiu de 3,3% para 3,4%. A piora para o ano que vem se deve a um aumento nas projeções para o dólar e para os preços das commodities.

"No próximo ano, tanto a Indústria como o setor de serviços devem se beneficiar com a flexibilização das condições monetárias, com as políticas de apoio à renegociação de dívidas e de transferência de renda e com os programas de incentivo ao investimento.

O retorno dos gastos mínimos com educação e saúde também devem impulsionar o componente da Administração Pública. Pelo lado da demanda, essas políticas e programas devem impactar positivamente o Consumo das famílias e a FBCF", disse o Boletim MacroFiscal.

Em Nova York, onde participa de evento promovido pela CNI e pela Fiesp, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou as projeções do ministério de que o crescimento do PIB neste ano “vai ser superior a 3%”.

Para 2024, a projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,3%.

No evento, Haddad lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá reunião na próxima quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O ministro destacou que foi convidado para participar do encontro, classificado por ele como “uma oportunidade única” para mostrar os avanços do Brasil na área de sustentabilidade e, com isso, impulsionar o crescimento econômico.

Haddad também chamou atenção para a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no mesmo painel do evento desta segunda-feira. Com ambos dividindo o palco, Haddad afirmou que “o Brasil é um dos poucos países que podem colocar o ministro da Fazenda e a ministra do Meio Ambiente lado a lado falando a mesma língua e com o mesmo propósito”.

IPCA em 4,85%

Pelas projeções da Fazenda, a previsão para o IPCA deste ano se manteve em 4,85%. Para 2024, subiu de 3,3% para 3,4%. A piora para o ano que vem se deve a um aumento nas projeções para o dólar e para os preços das commodities.

"No próximo ano, tanto a Indústria como o setor de serviços devem se beneficiar com a flexibilização das condições monetárias, com as políticas de apoio à renegociação de dívidas e de transferência de renda e com os programas de incentivo ao investimento.

O retorno dos gastos mínimos com educação e saúde também devem impulsionar o componente da Administração Pública. Pelo lado da demanda, essas políticas e programas devem impactar positivamente o Consumo das famílias e a FBCF", disse o Boletim MacroFiscal.

Em Nova York, onde participa de evento promovido pela CNI e pela Fiesp, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou as projeções do ministério de que o crescimento do PIB neste ano “vai ser superior a 3%”.

Para 2024, a projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,3%.

No evento, Haddad lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá reunião na próxima quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O ministro destacou que foi convidado para participar do encontro, classificado por ele como “uma oportunidade única” para mostrar os avanços do Brasil na área de sustentabilidade e, com isso, impulsionar o crescimento econômico.

Haddad também chamou atenção para a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no mesmo painel do evento desta segunda-feira. Com ambos dividindo o palco, Haddad afirmou que “o Brasil é um dos poucos países que podem colocar o ministro da Fazenda e a ministra do Meio Ambiente lado a lado falando a mesma língua e com o mesmo propósito”.

IPCA em 4,85%

Pelas projeções da Fazenda, a previsão para o IPCA deste ano se manteve em 4,85%. Para 2024, subiu de 3,3% para 3,4%. A piora para o ano que vem se deve a um aumento nas projeções para o dólar e para os preços das commodities.

"No próximo ano, tanto a Indústria como o setor de serviços devem se beneficiar com a flexibilização das condições monetárias, com as políticas de apoio à renegociação de dívidas e de transferência de renda e com os programas de incentivo ao investimento.

O retorno dos gastos mínimos com educação e saúde também devem impulsionar o componente da Administração Pública. Pelo lado da demanda, essas políticas e programas devem impactar positivamente o Consumo das famílias e a FBCF", disse o Boletim MacroFiscal.

Por Renan Monteiro — Brasília


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