segunda-feira, julho 31, 2023

Reunião no Flamengo apara arestas, e Pedro voltará aos treinos nesta terça



Os empresários de Pedro, Márcio Giugni e Gustavo Barros, e o pai do jogador, Marcos, se reuniram com Marcos Braz e Bruno Spindel no início da noite desta segunda-feira, no Ninho do Urubu. Após o encontro, o vice de futebol seguiu para a casa do atacante, onde conversou com o atleta e familiares.

Depois das duas reuniões, as partes definiram que o jogador voltará aos treinos nesta terça. Não houve debate sobre punições a Pedro pela ausência na atividade desta segunda.

Os encontros ocorreram horas após Pedro faltar ao treino da manhã desta segunda. Assim como o restante do elenco, o jogador era esperado às 9h no Ninho, mas não compareceu. No início da tarde, ele justificou sua ausência com a alegação de que sentia dores no rosto e não estava confortável.

No sábado, Pedro levou um soco do preparador físico Pablo Fernández no vestiário do Independência, logo após a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG por 2 a 1. Durante o segundo tempo, o atacante se recusou a continuar o aquecimento depois das entradas de Luiz Araújo e Everton Cebolinha.

Pablo Fernández se irritou com a atitude do jogador e lhe deu um soco depois da partida. O clube decidiu pela saída do preparador físico, que apresentou pedido de demissão. Ainda no domingo, a diretoria decidiu punir Pedro com uma multa por ter se recusado a seguir no aquecimento.
Cahê Mota revela bastidores da apuração do caso Pedro

Nesta segunda, o atacante surpreendeu os dirigentes ao não ir ao treino. Ainda na madrugada de domingo, Pedro publicou um texto no Instagram no qual lamentou a agressão sofrida e disse que sofreu "covardia psicológica" nas últimas semanas.

No treino desta segunda, sem Pedro, Jorge Sampaoli conversou pela primeira vez com o elenco sobre a agressão de seu ex-preparador físico. O papo durou alguns minutos e trouxe à tona o posicionamento dos jogadores a respeito do assunto: repudiaram a atitude de Pablo Fernández e aprovaram a manutenção de Sampaoli no cargo.

Por Cahê Mota e Eric Faria — Rio de Janeiro

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