Profissionais da saúde e odontologia reivindicam melhoria salarial durante manifestação em frente à Prefeitura de Petrolândia/PE na manhã desta sexta (30/06/2023).
Grupos de profissionais que atuam nas áreas de auxiliares de enfermagem e odontologia realizaram uma manifestação, em frente à Prefeitura de Petrolândia, na manhã desta sexta-feira (30), com reivindicações sobre o piso salarial das categorias.
O protesto foi feito de forma pacífica e não afetou o trânsito na Avenida dos Três Poderes, onde fica localizada a Prefeitura. Antes, aconteceu uma passeata pelas ruas e avenidas da cidade.
O evento teve o apoio do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco - SINSEMP/PE
Representando a categoria, o representante do SINSEMP-PE (Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolândia), advogado Jonatas conversou com a reportagem do Blog de Assis Ramalho.
Confira abaixo
Barroso havia decidido barrar outros pisos de categorias e determinaram uma negociação coletiva prévia no setor privado antes da implementação do piso da enfermagem visando a evitar demissões em massa.
Em maio, o relator aprovou o piso sob critérios. Dentre eles, está a determinação de que o pagamento deve ser feito por Estados e municípios dentro dos limites dos repasses da União. Barroso despachou sobre o caso mais uma vez e disse que o piso da enfermagem só poderia ser atendido da seguinte forma:
1 -Funcionários públicos federais – o piso deve ser aplicado de maneira integral com reajustes dos salários de acordo com o estabelecido pela lei 14.434/2022;
3 - funcionários da iniciativa privada contratados por meio da CLT(Consolidação das Leis do Trabalho) – o piso salarial da enfermagem deve ser aplicado como definido pela lei 14.434/2022, exceto se houver convenção coletiva que estabeleça outros valores levando em conta “a preocupação com demissões em massa ou comprometimento dos serviços de saúde”
O ministro Edson Fachin discordou parcialmente do relator na questão que trata do pagamento de funcionários das redes privada, estadual e municipal. Ele defende que o acerto seja feito nos moldes da Lei 14.434 de 2022. A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, acompanhou o voto..
Já o ministro Dias Toffoli determinou que trabalhadores do setor privado recebam o piso de forma regionalizada, respeitando as regras de cada Estado, e por meio da negociação entre patrões e trabalhadores. O voto foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Nunes Marques.
Eis o resultado da votação:
4 votaram pela negociação coletiva no setor privado: Roberto Barroso (relator), Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e André Mendonça;
2 votaram pelo pagamento imediato do piso para todas as categorias: Edson Fachin e Rosa Weber; e
4 votaram pela regionalização do pagamento do piso: Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Nunes Marques.
Blog de Assis Ramalho, com informações do Poder 360
Fotos: Assis Ramalho
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