JOMPE – Jornal Municipal de Petrolândia
Havia se passado um mês da entrega oficial, pela CHESF, da nova cidade de Petrolândia ao município. O povo, atarantado com a recente mudança, tentava localizar serviços públicos, parentes e amigos nas ruas ainda sem nome. A água do rio era imprópria para o consumo e a dos poços artesianos não chegava em todas as torneiras. Várias casas apresentavam rachaduras e o hospital atendia precariamente. Os problemas eram muitos e as reclamações também.
Cientes da falta de um canal de comunicação que fizesse chegar ao povo os informes do poder municipal e de levar ao poder executivo as queixas da população, um grupo de funcionários da prefeitura, a maioria da Secretaria de Educação, decidiu criar o JOMPE- JORNAL MUNICIPAL DE PETROLÂNDIA.
Apesar do nome e de ser usado também para divulgar as ações da prefeitura, não se tratava de um jornal oficial. Lançado durante a gestão do prefeito Itamar Leite, o apoio recebido da Prefeitura se restringia a não interferência na seleção do conteúdo a ser publicado e a permissão de uso do mimeógrafo e máquinas de datilografia da Secretaria de Educação, até então instalada provisoriamente no Centro Cultural.
Um jornal democrático
Publicado quinzenalmente em seis páginas de papel ofício, as matérias variam entre divulgação das ações municipais, informes de utilidade pública, denúncias, queixas, poesias, mensagens educativas e religiosas ,culinária, humor, palavras cruzadas e raras propagandas. .
Edição de 07.06.1988,pág.02
No mesmo exemplar pode-se encontrar artigos como : “O Administrador do Povo”, contendo prestação de contas do gestor municipal quanto aos serviços realizados, e “ A comunidade reclama” com queixas sobre a sujeira das ruas.
Custeado por doações de comerciantes, o jornal era distribuído gratuitamente no comércio. Os que contribuiam recebiam uma quantidade de exemplares para distribuir entres seus clientes.
Tendo como redator chefe o poeta cordelista José Luiz da Silva, a equipe de redação era composta por Leda Dias, Josineide França e Josimar Marques. Contava ainda com colaboradores eventuais como dona Lourdes França e outros.
Tempo de circulação
O primeiro número foi publicado em abril de 1988. Com a mudança de gestão, no ano seguinte, e a consequente reorganização dos setores e de pessoal da Prefeitura promovida pelo novo prefeito eleito , a equipe redatora foi desarticulada e o jornal deixou de ser publicado.
Contexto histórico
Havia se passado um mês da entrega oficial, pela CHESF, da nova cidade de Petrolândia ao município. O povo, atarantado com a recente mudança, tentava localizar serviços públicos, parentes e amigos nas ruas ainda sem nome. A água do rio era imprópria para o consumo e a dos poços artesianos não chegava em todas as torneiras. Várias casas apresentavam rachaduras e o hospital atendia precariamente. Os problemas eram muitos e as reclamações também.
Cientes da falta de um canal de comunicação que fizesse chegar ao povo os informes do poder municipal e de levar ao poder executivo as queixas da população, um grupo de funcionários da prefeitura, a maioria da Secretaria de Educação, decidiu criar o JOMPE- JORNAL MUNICIPAL DE PETROLÂNDIA.
Apesar do nome e de ser usado também para divulgar as ações da prefeitura, não se tratava de um jornal oficial. Lançado durante a gestão do prefeito Itamar Leite, o apoio recebido da Prefeitura se restringia a não interferência na seleção do conteúdo a ser publicado e a permissão de uso do mimeógrafo e máquinas de datilografia da Secretaria de Educação, até então instalada provisoriamente no Centro Cultural.
Um jornal democrático
Publicado quinzenalmente em seis páginas de papel ofício, as matérias variam entre divulgação das ações municipais, informes de utilidade pública, denúncias, queixas, poesias, mensagens educativas e religiosas ,culinária, humor, palavras cruzadas e raras propagandas. .
No mesmo exemplar pode-se encontrar artigos como : “O Administrador do Povo”, contendo prestação de contas do gestor municipal quanto aos serviços realizados, e “ A comunidade reclama” com queixas sobre a sujeira das ruas.
Custeado por doações de comerciantes, o jornal era distribuído gratuitamente no comércio. Os que contribuiam recebiam uma quantidade de exemplares para distribuir entres seus clientes.
Equipe de redação
Tendo como redator chefe o poeta cordelista José Luiz da Silva, a equipe de redação era composta por Leda Dias, Josineide França e Josimar Marques. Contava ainda com colaboradores eventuais como dona Lourdes França e outros.
Tempo de circulação
O primeiro número foi publicado em abril de 1988. Com a mudança de gestão, no ano seguinte, e a consequente reorganização dos setores e de pessoal da Prefeitura promovida pelo novo prefeito eleito , a equipe redatora foi desarticulada e o jornal deixou de ser publicado.Anúncios
Não se sabe ao certo a data da última publicação uma vez que o acervo de posse do José Luiz, responsável pelo jornal, foi destruído por um alagamento em função das fortes chuvas que atingiram sua casa. Sabe-se apenas que em agosto daquele mesmo ano surgia um novo jornal na praça: jornal-do-jup.
— JOMPE – Jornal Municipal de Petrolândia – Nº. 03 (ANO I – maio/1988)
— JOMPE – Jornal Municipal de Petrolândia – Nº. 04 (ANO I – 07/06/1988)
Por: Paula Francinete Rubens Menezes*
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