Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, a avaliação positiva do trabalho de Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, pelo mercado cresceu para 65% em julho, maior nível neste ano e uma alta de 39 pontos percentuais em comparação a maio, de acordo com uma pesquisa da Quaest.
A avaliação negativa da atuação do ministro caiu para 11%, o menor nível até então, assim como o índice dos que acham o trabalho regular, que está em 24%.
Essa é a terceira edição da pesquisa quantitativa intitulada “O que pensa o mercado financeiro”, da Genial/Quaest.
Foram realizadas 94 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 6 e 10 de julho.
As entrevistas foram feitas on-line, através da aplicação de questionários estruturados.
A atuação de Haddad e a reforma tributária também elevaram a avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o mercado, que chegou a 20% — índice que ficou zerado na pesquisa realizada em março.
Outro ponto abordado pela pesquisa foi a capacidade do governo federal de aprovar sua agenda no Congresso Nacional (em relação ao Senado e à Câmara dos Deputados juntos).
A avaliação de que a capacidade é alta chegou a 27% em julho, contra 10% em maio; já a avaliação de que a capacidade de aprovar a agenda é baixa ficou em 24% em julho, contra 39% em maio.
Hoje, 49% consideram que essa capacidade do governo de aprovar a agenda é regular, índice que era de 51% em maio.
Por: CNN Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.