O inquérito conduzido pela PF apura indícios de superfaturamento e lavagem de dinheiro com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destinados a 43 municípios de Alagoas na aquisição de kits de robóticas para escolas públicas. Os investigadores descobriram que a fornecedora do equipamento chegou a cobrar de uma prefeitura R$ 14 mil por produto após comprá-lo por R$ 2.700 em São Paulo.
Ao analisar os documentos apreendidos durante a investigação, a PF destacou em um relatório que encontrou anotações que mostram valores ao lado de nomes e datas das transações. Em uma delas, consta o valor de R$ 100 mil ao lado do nome "Arthur", sem mais detalhes. Em outra, há um registro datado em 15 de abril com o valor de R$ 30 mil ao lado do nome "Arthur", também sem mais especificações. Há ainda o valor de R$ 3.652 associado a um hotel luxuoso e ao nome "Arthur", em 17 de abril. A informação foi revelada neste domingo pela revista piauí e confirmada pelo GLOBO.
Segundo a PF, o motorista que estava em posse de um desses documentos relatou que "se tratam dos pagamentos que o mesmo realiza a mando de Luciano", ex-assessor de Lira. Procurado, o presidente da Câmara, que não é investigado no caso, respondeu por meio de sua assessoria de imprensa que toda movimentação financeira e pagamentos de despesas, "seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal". Procurado, o advogado de Luciano não se pronunciou. O ex-auxiliar legislativo foi exonerado do cargo que exercia na liderança do PP na Câmara.
A apuração dos fatos teve início em abril do ano passado, após o jornal "Folha de S.Paulo" revelar uma suspeita de irregularidade envolvendo compras de kit de robótica em Alagoas. Ao avançar no caso, a PF apontou que havia indícios de que o esquema teria ocorrido entre 2019 e 2022 e o direcionamento de licitações para favorecer uma única empresa teria resultado em um prejuízo de R$ 8,1 milhões aos cofres públicos.
Com base nisso, a PF analisou as movimentações financeiras realizadas por alguns dos suspeitos e descobriu que havia indícios de entregas de dinheiro em espécie para um ex-assessor do presidente da Câmara. No dia 1º de junho, os investigadores realizaram uma série de buscas e apreensões para coletar provas do suposto esquema de kit de robótica.
A apuração dos fatos teve início em abril do ano passado, após o jornal "Folha de S.Paulo" revelar uma suspeita de irregularidade envolvendo compras de kit de robótica em Alagoas. Ao avançar no caso, a PF apontou que havia indícios de que o esquema teria ocorrido entre 2019 e 2022 e o direcionamento de licitações para favorecer uma única empresa teria resultado em um prejuízo de R$ 8,1 milhões aos cofres públicos.
Com base nisso, a PF analisou as movimentações financeiras realizadas por alguns dos suspeitos e descobriu que havia indícios de entregas de dinheiro em espécie para um ex-assessor do presidente da Câmara. No dia 1º de junho, os investigadores realizaram uma série de buscas e apreensões para coletar provas do suposto esquema de kit de robótica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.