O Corinthians negocia a contratação do técnico Vanderlei Luxemburgo. A expectativa é de que haja um acordo rápido para que o treinador de 70 anos possa comandar o treino desta tarde, no CT Joaquim Grava e estar no comando da equipe no jogo desta terça-feira, pela Conmebol Libertadores.
O Timão enfrenta o Independiente Del Valle, na Neo Química Arena, pela terceira rodada da fase de grupos do torneio às 21h, e teria Danilo Andrade no banco, mas, agora, é possível que Luxa já assuma de forma definitiva o posto. O contrato, se assinado, será até dezembro.
A diretoria está atrás de um novo treinador desde a última quarta-feira à noite, quando Cuca pediu demissão. O técnico, contratado seis dias antes, sofreu pressão de parte da torcida por conta da condenação por abuso sexual de uma adolescente de 13 anos na Suíça, em 1987.
Algumas coisas pesam a favor de Luxemburgo na visão da diretoria, a mais importante delas é que o veterano é visto como alguém com personalidade suficiente para cobrar todo e qualquer jogador do elenco que precise de "puxão de orelha", sem restrições.
Há o diagnóstico de que falta ao elenco entender o que é "ser Corinthians" em alguns momentos, concentração e entrega em alguns jogos, cenário que Luxa é visto como alguém capaz de corrigir. O histórico extenso de títulos e trabalhos em grandes clubes, também.
Conselheiros influentes do Corinthians já vinham insistindo havia alguns dias pela contratação de Luxa, mostrando e justificando tal opção diretamente à diretoria, que também ouviu o pedido de líderes de torcidas organizadas do clube.
Essa deve ser a terceira passagem de Luxa pelo Corinthians, onde tem história vitoriosa. Em 1998, conquistou o Campeonato Brasileiro pelo Timão e, no ano seguinte, deixou o clube para treinar a seleção brasileira. Em 2001, voltou para ser campeão paulista.
O último trabalho de Luxemburgo foi no Cruzeiro, em 2021.
Depois das negativas de Tite e Mano Menezes, Roger Machado chegou a ser cogitado e conversou para encaminhar sua contratação na manhã do último sábado, mas a rejeição ao nome do gaúcho de 48 anos quando o negócio vazou melou completamente a contratação.
Houve uma avaliação, também, de que Roger não atenderia ao requisito de ser alguém capaz de cobrar os jogadores por uma mudança de postura e comportamento quando necessário, tampouco tem o currículo vitorioso e extenso do concorrente e escolhido ao posto.
Por Ana Canhedo — São Paulo
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