Jair Bolsonaro discursou por 7 minutos, fez críticas a gestão petista, embora sem citar o nome de Lula, e fez aceno ao agronegócio
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou dizer o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu sucessor, durante discurso na Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), a maior feira do agronegócio na América Latina), nesta segunda-feira (1º/5).
Ao criticar a gestão petista e o presidente Lula, Jair Bolsonaro se referiu a Lula como "o cidadão que está lá no Palácio da Presidência" e "aquele cara". Na ocasião, Bolsonaro criticava decretos de homologação de seis terras indígenas, assinadp pelo petista na última semana.
Bolsonaro discursou no evento ao lado de apoiadores, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seu aliado de longa estrada, que foi até ministro da sua gestão. A fala teve cerca de sete minutos, e, durante suas declarações, ele foi saudado diversas vezes como "mito".
Ao iniciar a conversa com os apoiadores, Bolsonaro disse enquanto eles estiverem "ali", têm que "lutar, para que o povo viva uma situação bastante confortável".
"A política é assim, muitas vezes acontecem as coisas, e a gente tem que considerar esses acontecimentos uma página virada em nossa vida. E a vida nossa continua. Enquanto estivermos aqui temos que lutar, para que nosso povo viva uma situação bastante confortável.", disse Bolsonaro a aliados.
O ex-presidente também afirmou que o Brasil é uma "grande nação" e acredita que o país tem "tudo para ser uma grande potência". Na sequência, ele adentrou no tópico agronegócio e disse que o setor "precisa de políticos que não atrapalhem" os negócios. Logo após, ele criticou as demarcações de terras indígenas assinadas pelo governo Lula.
"Eu estava vendo agora as meias dúzias de homologações de terras indígenas pelo brasil, assinado pelo cidadão que está lá no Palácio da Presidência. Por exemplo, uma das reservas indígenas de 31 mil hectares, apenas existe lá nove indígenas algo não está certo. Não é possível 31 mil hectares com nove pessoas", disparou.
"A política é assim, muitas vezes acontecem as coisas, e a gente tem que considerar esses acontecimentos uma página virada em nossa vida. E a vida nossa continua. Enquanto estivermos aqui temos que lutar, para que nosso povo viva uma situação bastante confortável.", disse Bolsonaro a aliados.
O ex-presidente também afirmou que o Brasil é uma "grande nação" e acredita que o país tem "tudo para ser uma grande potência". Na sequência, ele adentrou no tópico agronegócio e disse que o setor "precisa de políticos que não atrapalhem" os negócios. Logo após, ele criticou as demarcações de terras indígenas assinadas pelo governo Lula.
"Eu estava vendo agora as meias dúzias de homologações de terras indígenas pelo brasil, assinado pelo cidadão que está lá no Palácio da Presidência. Por exemplo, uma das reservas indígenas de 31 mil hectares, apenas existe lá nove indígenas algo não está certo. Não é possível 31 mil hectares com nove pessoas", disparou.
Para os ex-presidente Jair Bolsonaro, os pedidos de demarcação ameaçam o agronegócio. "Existem 400 pedidos de demarcações de terras indígenas e aproximadamente 3,5 mil de novas comunidades quilombolas no nosso país. E aquele cara (Lula) disse que faz o impossível para atender a esses anseios dessas comunidades. Se 10% forem atendidos, para onde irá nosso agronegócio?", questionou Jair Bolsonaro. "Eu peço a Deus que isso não venha acontecer", completou.
Apoiadores e Tarcísio
O ex-presidente foi recebido por uma multidão de apoiadores, que gritavam o clássico "mito". Na ocasião, apoiadores cumprimentaram e ovacionaram Jair Bolsonaro. Ele e o governador também subiram em máquinas e tratores.
Para os ex-presidente Jair Bolsonaro, os pedidos de demarcação ameaçam o agronegócio. "Existem 400 pedidos de demarcações de terras indígenas e aproximadamente 3,5 mil de novas comunidades quilombolas no nosso país. E aquele cara (Lula) disse que faz o impossível para atender a esses anseios dessas comunidades. Se 10% forem atendidos, para onde irá nosso agronegócio?", questionou Jair Bolsonaro. "Eu peço a Deus que isso não venha acontecer", completou.
Apoiadores e Tarcísio
O ex-presidente foi recebido por uma multidão de apoiadores, que gritavam o clássico "mito". Na ocasião, apoiadores cumprimentaram e ovacionaram Jair Bolsonaro. Ele e o governador também subiram em máquinas e tratores.
Tarcísio ao lado do Agro e contra invasões de terras
Tarcísio iniciou o seu discurso agradecendo a Jair Bolsonaro, que foi apresentado como "presidente", e destacou as "oportunidades" que o ex-presidente concedeu a ele. Tarcísio foi ministro da Infraestrutura no governo Jair Bolsonaro.
"Não é mistério para ninguém a gratidão que tenho pelo presidente. Por tudo que fez por mim, por ter me aberto portas que ninguém abriria, teve a coragem de entregar postos relevantes e sempre passou crédito de todas as conquistas do seu governo para os seus ministros. Sempre foi: 'Essa obra foi entregue graças ao trabalho do ministro tal'.", declarou. "Sempre trouxe para sua equipe os louros, sempre deu o crédito para aqueles que o acompanhavam e a gente é muito grato por isso.", completou o governador paulista.
Tarcísio ainda afirmou que Bolsonaro, assim como ele, tem apreço pelo agronegócio.
"Nós temos apreço pelo agronegócio. Nós temos orgulho do agronegócio paulista. Um agronegócio diversificado. O agronegócio é importante na nossa economia e faz a diferença. Nós temos apreço e precisamos homenagear aqueles que acordam cedo todos os dias, que têm a orelha queimada de sol, a mão cheia de calo e que fizeram a riqueza do nosso estado, e que fazem até hoje a riqueza do nosso estado.", declarou. "É por isso que o governo do estado tem que ter consideração com o agronegócio.", completou.
Na sequência, o governador de São Paulo voltou a ressaltar que não vai tolerar invasões de terras em São Paulo, assim como destacou na Expozebu, em Uberada, no último sábado (29/4).
"Nós vamos proteger o estado de São Paulo e a propriedade privada. Não vamos tolerar invasões de terras aqui no nosso estado. E aqueles que invadirem terras no estado de São Paulo terão um destino só: a cadeia.", declarou. "Não vamos tolerar bagunça e baderna.", frisou.
Agrishow 2023
Nesta edição de 2023, a Agrishow 'desconvidou' a participação do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), na abertura do evento, ao ter chamado Bolsonaro. A situação causou um mal-estar com o executivo federal e fez com que o Banco do Brasil cancelasse o patrocínio ao evento. A cerimônia de abertura do evento chegou a ser cancelada.
Por Estado de Minas
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