O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (16) que o governo vai fiscalizar, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), o impacto das reduções de preço anunciadas pela Petrobras para o gás de cozinha (GLP), a gasolina e o diesel.
"Estou determinando à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça ações coordenadas nacionalmente para fiscalizar o benefício efetivo aos consumidores", publicou Dino em uma rede social.
A Petrobras anunciou nesta terça as seguintes reduções de preço, que passam a valer nas refinarias nesta quarta (17):
gasolina A (antes da mistura com etanol): redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
diesel A (antes da mistura com biodiesel): redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).
Com essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo.
No início da manhã, a estatal anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno.
Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.
"Essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros", afirmou o Ministério de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
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