De acordo com testemunhas, antes da brasileira cair do prédio, foram ouvidos gritos vindos do local. Uma briga teria acontecido entre Emmily e o empresário, conforme apontam os relatos. Segundo uma fonte policial relatou à agência de notícias Telám, a polícia "deve apurar se a mulher se jogou ou foi jogada e, se o fez, em que contexto ela tomou essa decisão".
A jovem havia chegado ao edifício da rua Libertad horas antes, segundo o jornal La Nácion. O corpo foi descoberto por policiais acionados por um chamado anônimo do serviço de emergência, que havia informado sobre a presença de "uma jovem alterada" que caíra do sexto andar do prédio.
Em depoimento aos policiais, o empresário declarou que estava no apartamento do sexto andar acompanhado de uma jovem de 26 anos e uma segunda mulher, a brasileira Juliana Mourão, de 37. Segundo seu relato, os três teriam ingerido bebidas alcóolicas.
"Sáenz Valiente disse que a jovem de 26 anos, que ele não identificou, se alterou e se aproximou de uma janela voltada para a rua, mas como não conseguiu abri-la, foi para outro área e pulou de outra janela que tem vista para o vão do prédio", afirmaram fontes policiais ao jornal argentino La Nacion.
Ainda segundo o jornal, era a primeira vez que Emmily Rodrigues ia para o apartamento de Sáenz Valiente.
Juliana Mourão, por sua vez, declarou aos policiais que era amiga da jovem morta e do empresário argentino. De acordo com seu relato, os dois discutiram e Emmily chegou a agredir Valiente fisicamente, antes de cair da janela. De acordo com a agência de notícias Telám, Juliana tinha uma série de ferimentos nas mãos e arranhões.
Ainda de acordo com agência de notícias, o empresário não tinha sinais aparantes de ter se envolvido em uma briga, mas uma perícia deverá ser ainda feita.
Por O Globo — Rio de Janeiro
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