A defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, protocolou no Supremo Tribunal Federal uma petição com senhas de e-mails e acesso à nuvem do celular supostamente perdido em viagem aos Estados Unidos. O ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, ainda não se manifestou sobre novas informações revelada pelos advogados. A petição é mantida sob sigilo.
Fontes ligadas à investigação aguardam a decisão para apurar as informações que podem ajudar a esclarecer o inquérito que apura a responsabilidade das autoridades na depredação do patrimônio público. Na Polícia Federal, a expectativa é que os dados sejam repassados para perícia produzir laudos técnicos com dados que serão extraídos.
Em fevereiro, o blog apurou que peritos conseguiram acessar os dados da nuvem do celular de Anderson Torres, mas não encontraram nenhuma informação relevante para o inquérito.
O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) é alvo das investigações sobre os ataques terroristas de bolsonaristas radicais de 8 de janeiro em Brasília e segue preso.
Na semana passada, a defesa também se reuniu com o subprocurador Carlos Frederico, que representa a Procuradoria-geral da República nas ações dos ataques golpistas de 8 de janeiro e demonstrou interesse em colaborar para esclarecer os fatos.
Nesta semana, a PGR defendeu que, agora que as investigações estão avançadas, a prisão de Torres pode ser substituída por medidas alternativas, como a utilização de tornozeleira eletrônica. O ministro Alexandre de Moraes também precisa se manifestar sobre este pedido.
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