sexta-feira, março 17, 2023

PF faz nova operação para prender 32 golpistas do 8 de janeiro; mandados são feitos no DF e nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo


A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (17) 78 mandados em nove estados e no Distrito Federal contra suspeitos de envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram alvos de vandalismo e depredação em Brasília.

Ao todo, são 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão. Os nomes dos alvos não foram divulgados.

De acordo com informações da PF, os mandados têm a seguinte distribuição:

* Bahia: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão (mesmos alvos);

* Distrito Federal: 2 mandados de busca e apreensão;

* Espírito Santo: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão (mesmo alvo);

* Goiás: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão (mesmos alvos);

* Maranhão: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão (mesmo alvo);

* Minas Gerais: 9 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão (mesmos alvos, sendo que um será alvo apenas de buscas);

* Paraná: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão (mesmos alvos);

* Rondônia: 11 mandados de busca e apreensão;

* Rio Grande do Sul: 3 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão (mesmos alvos);

* São Paulo: 13 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão (mesmos alvos).

'A Justiça', de Alfredo Ceschiatti, foi pichada — Foto: Reprodução/Twitter

Segundo informações preliminares da PF, um dos alvos dos mandados de prisão é a mulher flagrada em foto e vídeo pichando a frase "perdeu, mané" na estátua que simboliza a Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal.

294 seguem presos

Nesta quinta (16), o Supremo Tribunal Federal informou que concluiu a análise das prisões de todos os suspeitos detidos nos dias seguintes aos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios – seja em flagrante, seja nas fases anteriores da operação Lesa Pátria.

Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou os pedidos de liberdade de 86 mulheres e 208 homens que tiveram as condutas consideradas mais gravosas. Com isso, esses 294 suspeitos foram mantidos em prisão preventiva.

A maior parte desse grupo vai responder por crimes graves, como dano qualificado, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado.

Por Isabela Camargo e Fábio Amato, GloboNews e TV Globo — Brasília

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