(crédito: Pierre-Philippe Marcou/AFP)
Craque o Flamengo faz em casa, mas os vê serem lapidados em clubes da Europa para a conquista do título do Mundial de clubes. O atacante Vinicius Junior está prestes a ostentar, pela segunda vez, o troféu que o time formador dele tenta conquistar novamente desde o primeiro em 1981. Criador e criatura só não estarão frente a frente, porque o atual campeão da Libertadores deu vexame na semifinal contra o Al-Hilal, adversário do Real Madrid, hoje, às 16h, em Rabat, no Marrocos.
Vini Jr. tem tudo para ser mais um diamante da Gávea a conquistar o Mundial como protagonista de um gigante do Velho Continente. Em 2018, entrou a seis minutos do apito final da decisão contra o Al Ain e faturou o primeiro caneco da Fifa. Mais maduro, pode igualar, por exemplo, o feito de Sávio. O Diabo Loiro era titular daquele Real Madrid que venceu o Vasco por 2 x 1 na decisão da Copa Toyota de 1998, como era chamado o torneio à época.
Assim como Vini, Sávio atuava aberto na esquerda, mas usava a camisa 11 ao lado de duas feras: o centroavante espanhol Raúl e o craque sérvio Mijatovic sob a batuta de Guus Hiddink.
Formado na Gávea, Júlio César conquistou o Mundial de Clubes da Fifa em 2010 com a camisa da Inter de Milão. O clube italiano desembarcou no torneio com o selo de qualidade de campeão europeu, se impôs contra o Mazembe na decisão do título e alavancou o goleiro ao status de melhor do mundo à época.
Melhor jogador da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo, Vinicius Junior dá provas de amadurecimento dentro e fora das quatro linhas na caminhada para igualar os feitos de Sávio e de Júlio César. Está mais veloz. A qualidade da finalização evoluiu. Até pouco tempo ele perderia a oportunidade que teve ao roubar a bola no campo de ataque. O toque sutil por cima do goleiro, no primeiro gol da goleada por 4 x 1 sobre o Al-Ahly, comprova o processo de lapidação acelerado no Real Madrid.
Outro raio brasileiro
Nem só de Vinicius Junior vive o Real Madrid. Embora o ex-flamenguista tenha assumido o posto de protagonista no setor ofensivo, outro brasileiro pede passagem. Aos 22 anos, Rodrygo disputará a primeira final de Mundial da carreira. Cria do Santos, ele tem tudo para quase repetir Pelé. O Rei do Futebol conquistou o torneio interclubes pela primeira vez em 1962, quando tinha 21 anos e 11 meses, na vitória do Peixe por 3 x 2 sobre o Benfica.
Por Correio Braziliense
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