Pelo menos 64 pessoas morreram hoje quando um voo doméstico caiu em Pokhara, no Nepal, no pior acidente do pequeno país do Himalaia em 30 anos.
O voo da Yeti Airlines deixou a capital Katmandu transportando 72 pessoas —68 passageiros e quatro tripulantes. Equipes de resgate estão no local da queda da aeronave realizando buscas por vítimas. Sessenta e quatro corpos já foram resgatados.
Segundo Jagannath Niroula, porta-voz da Autoridade de Aviação Civil do Nepal, o tempo estava claro no momento do acidente. As causas do acidente ainda são investigadas. "O avião está pegando fogo", disse o policial Ajay K.C. à agência Reuters, acrescentando que equipes de resgate estavam tendo dificuldade para chegar ao local, em um desfiladeiro entre duas colinas perto do aeroporto da cidade turística.
A aeronave fez contato com o aeroporto de Seti Gorge às 10h50 (horário local), informou a autoridade de aviação local em um comunicado. "Metade do avião está na encosta", disse Arun Tamu, um morador local, que disse à Reuters que chegou ao local minutos depois que o avião caiu. "A outra metade caiu no desfiladeiro do rio Seti", completou Tamu.
O acidente é o mais mortal no Nepal desde março de 2018, quando um voo turboélice US-Bangla Dash 8 de Dhaka caiu ao pousar em Katmandu, matando 51 das 71 pessoas a bordo, de acordo com a Aviation Safety Network.
Pelo menos 309 pessoas morreram desde 2000 em acidentes de avião ou helicóptero no Nepal - lar de oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Everest - onde o clima pode mudar repentinamente e criar condições perigosas..
Do UOL, em São Paulo
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