“O que podemos dizer é que, pelo fato de vários eventos convergirem, nós entendemos, por bem, sermos proativos e nos adiantarmos a possíveis problemas mais graves, usando todos os instrumentos de vigilância que o Estado possui”, declarou ele.
“A iniciativa privada ainda se colocou de forma muito colaborativa no sentido de contribuir para que tecnologias avançadas fossem implementadas de forma muito rápida a dar segurança às redes de transmissões do país.”
O ministro disse ainda que serão instaladas câmeras e serão feitos usos de drones para a segurança das torres. “Hoje nós vivemos um momento de muitos instrumentos e vamos aproveitar essa oportunidade para poder instalá-los na inteligência das próprias empresas para vigilância dessas empresas, na questão de câmeras nas torres e uso de drones”.
Silveira ainda acrescentou que a Polícia Rodoviária Federal terá um “papel ostensivo” e presencial nas estradas por onde passam as linhas de transmissão e “poderá contribuir com a vigilância do patrimônio”.
“Já a Polícia Federal vai presidir os inquéritos necessários à apuração e punição rigorosa àqueles que atacam o patrimônio de todos os brasileiros.”
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são sete casos de ataque contra torres de transmissão de energia elétrica em três estados. Entre eles, quatro torres foram derrubadas.
Ao todo, a Aneel contabiliza três ocorrências em Rondônia, duas no Paraná e duas em São Paulo.
Na noite de domingo (8) para segunda (9), três torres de transmissão de eletricidade foram derrubadas no Paraná e em Rondônia e, segundo a Aneel, com indícios de “sabotagem” e “vandalismo”. Os casos aconteceram horas após a ação criminosa que invadiu a sede dos Três Poderes em Brasília.
A Aneel diz que tem mantido o Ministério de Minas e Energia (MME) informado de todos os eventos, como também tem interagido com as autoridades de segurança pública.
*Publicado por Tamara Nassif
CNN Brasil
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