Segundo Dias, a iniciativa foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e será realizada em parceria com Estados e municípios por meio de repasse de recursos para viabilizar a operação. A integração é para retomar a pactuação “com a rede da assistência social, todo o Sistema Único da Assistência Social, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social]”.
O programa ainda irá mapear as famílias que têm crianças de até 6 anos. Estas famílias devem receber, a partir de março de 2023, o adicional de R$ 150 por criança prometido por Lula na campanha presidencial e aprovado em dezembro de 2022 com o aval à PEC fura-teto.
“A previsão é que a gente possa já em fevereiro trabalhar as condições de, ao mesmo tempo, atualizar o cadastro e já ali estar também trabalhando o Novo Bolsa Família. Em fevereiro tem essa nova reformulação e a partir do mês de março, o pagamento já acrescido dos 150 reais por criança até 6 anos”, disse Dias.
REFORMULAÇÃO DO PROGRAMA
Mais recentemente, na 4ª feira (11.jan.2023), Dias afirmou que 10 milhões das 40 milhões de famílias inscritas na base cadastral do Bolsa Família, o chamado CadÚnico, têm “indícios de irregularidades”. O programa Busca Ativa, então, faz parte de meta do ministério que pretende iniciar em fevereiro a retirada dos beneficiários irregulares e a entrada de novos no Auxílio Brasil, que deverá voltar a ser Bolsa Família.
MUDANÇA DO NOME
Criado pela Lei 14.284, de 29 de dezembro de 2021, a concessão do benefício passou por mudanças no governo de Jair Bolsonaro (PL). Uma dessas alterações foi no nome do programa. Anteriormente, no governo Lula, o Bolsa Família foi criado pela Lei 10.836 de 9 de janeiro de 2004....
A regulamentação das características do programa –se sofrer alterações– poderá ser feita por decreto, mecanismo rápido e de competência do presidente. Porém, os nomes dos benefícios e suas designações vêm na lei. O governo Lula, então, precisa editar uma MP (Medida Provisória) no início de janeiro alterando ou revogando a lei atual. Depois disso, é necessário concentrar esforços no Congresso Nacional para aprovar por maioria simples o novo texto.
“A previsão é que a gente possa já em fevereiro trabalhar as condições de, ao mesmo tempo, atualizar o cadastro e já ali estar também trabalhando o Novo Bolsa Família. Em fevereiro tem essa nova reformulação e a partir do mês de março, o pagamento já acrescido dos 150 reais por criança até 6 anos”, disse Dias.
Em seu discurso de posse em 2 de janeiro, Dias já havia dito que trabalharia para “reformular, com muito diálogo, o Bolsa Família [atual Auxílio Brasil]“. Apesar de assumir ser uma “tarefa complicada”, disse que prioridade da sua gestão no Ministério do Desenvolvimento Social seria garantir que o benefício só seja destinado às pessoas que se enquadram nos requisitos sociais do programa.
“De um lado, temos a entrada de quem está fora e tem o direito ao programa; do outro lado, a saída de quem estiver irregular. Sempre com o foco em garantir de forma muito cuidadosa, para termos todo o cuidado com os que mais precisam”, afirmou o ministro ao defender a reformulação do programa.
MUDANÇA DO NOME
O Poder360 mostrou em 8 de dezembro de 2022 que Lula precisará de um projeto de lei para reestruturar o Auxílio Brasil e, consequentemente, alterar o nome do programa social, que deve voltar a se chamar Bolsa Família.
Criado pela Lei 14.284, de 29 de dezembro de 2021, a concessão do benefício passou por mudanças no governo de Jair Bolsonaro (PL). Uma dessas alterações foi no nome do programa. Anteriormente, no governo Lula, o Bolsa Família foi criado pela Lei 10.836 de 9 de janeiro de 2004....
A regulamentação das características do programa –se sofrer alterações– poderá ser feita por decreto, mecanismo rápido e de competência do presidente. Porém, os nomes dos benefícios e suas designações vêm na lei. O governo Lula, então, precisa editar uma MP (Medida Provisória) no início de janeiro alterando ou revogando a lei atual. Depois disso, é necessário concentrar esforços no Congresso Nacional para aprovar por maioria simples o novo texto.
Por Poder 360
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