Cerimônia de posse de Lula tem repercussão na imprensa internacional

A posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é tema, neste domingo (1º/1), dos principais veículos de imprensa internacionais. Jornais destacam o terceiro discurso presidencial e a promessa de “reconstruir” o Brasil após o fim da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Além disso, a imprensa internacional classificou o ex-presidente Bolsonaro como de ultradireita e deu destaque à viagem dele para os Estados Unidos a fim de não participar da cerimônia que celebra a transição de poder e a democracia brasileira.

Lula durante assinatura do termo de posse

O francês Le Monde ressaltou a trajetória de Lula entre o último mandato presidencial, a prisão e a volta ao poder depois de 12 anos desde o último governo.

A RTP, emissora pública de televisão de Portugal, falou sobre a quebra de protocolo do presidente ao explicar publicamente a caneta utilizada para a assinatura de posse no Congresso Nacional, assim como a Tass, agência estatal de notícias da Rússia.

O jornal norte-americano The New York Times destacou a viagem do ex-presidente Bolsonaro para Flórida, nos Estados Unidos, a fim de não participar da cerimônia de transição de governo.

O ABC Color, um dos principais jornais do Paraguai, ressaltou a passagem da faixa presidencial por populares devido à ausência do ex-presidente Bolsonaro. O jornal espanhol El País chama Lula como o “líder mais conhecido da esquerda latino-americana” e destaca o fim da ultradireita no comando do Brasil.

O Al Jazeera, do Oriente Médio, afirmou que Lula tem como desafio unir um país polarizado pelo seu “antecessor de extrema-direita Jair Bolsonaro”. O jornal britânico The Guardian destacou o discurso do presidente no Congresso Nacional e descreveu o Brasil como a “maior democracia da América Latina”.
Posse de Lula

A cerimônia de posse de Lula contou com a participação de 19 chefes de Estado e o envio de 65 delegações internacionais para participar da solenidade.

Entre os presidentes estão Frank-Walter Steinmeier, da Alemanha; Alberto Fernández, da Argentina; Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal; e Luis Alberto Lacalle Pou, do Uruguai. Além da participação dos vices-presidentes da China, de Cuba, El Salvador e do Panamá.

Por Metrópoles