De um pente-fino, que vai excluir quem recebe indevidamente o benefício e incluir famílias que ainda não estão no programa;
De uma MP, que será desenhada pelo Ministério do Desenvolvimento Social para reestruturar o Bolsa Família.
A ideia é que o texto retome as condições exigidas pelo programa antes de ser rebatizado como Auxílio Brasil pelo governo Bolsonaro —como comprovação de exame pré-natal e de vacinação infantil. O Ministério do Desenvolvimento Social criará grupos de trabalhos com outras pastas, como Saúde e Educação, além do IBGE, para reformular o programa..
A Saúde vai analisar o que é necessário ser cobrado das mães no cuidado da saúde das crianças;
Na Educação, a cobrança será por escolaridade. Para o governo "não basta estar na escola e apresentar boletim, a criança tem que aprender na idade certa". Por outro lado, há preocupação em não deixar de fora quem já está com a escolaridade atrasada.
O foco serão os cadastrados como famílias unipessoais (de uma pessoa só). Como o modelo atual não leva em conta o número de integrantes das famílias, houve uma distorção no pagamento: uma pessoa solteira e sem filhos recebe os mesmos R$ 600 de uma família com cinco integrantes. Em novembro, logo após o segundo turno, o Ministério da Cidadania abriu investigação sobre a grande procura de famílias unipessoais em 2022..
O desenho do Auxílio Brasil gerou críticas do TCU (Tribunal de Contas da União), que viu possíveis irregularidades que somaram prejuízos de até R$ 2 bilhões por mês..
O desenho do Auxílio Brasil gerou críticas do TCU (Tribunal de Contas da União), que viu possíveis irregularidades que somaram prejuízos de até R$ 2 bilhões por mês..
Carlos Madeiro , Letícia Casado e Camila Turtelli
Colunista do UOL, em Maceió, e do UOL, em Brasília
Colunista do UOL, em Maceió, e do UOL, em Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.