Para o novo depoimento, os advogados de Torres teriam imposto uma condição: que tivessem acesso integral aos autos do processo. Segundo a analista de política da CNN Thais Arbex, a maioria dos autos está públicos.
Torres estaria preparado para falar do conteúdo de seu celular e as razões para não ter trazido o aparelho na viagem dos Estados Unidos de volta ao Brasil, conforme apurado pela analista de política da CNN Basília Rodrigues.
Desde a semana passada, a defesa de Torres rejeita a ideia do ex-secretário realizar uma delação premiada. “Não há a menor possibilidade de delação premiada pelo fato de que não há o que ser delatado”, afirmou o advogado Rodrigo Roca.
Torres teria dito a interlocutores antes de ser preso descartar qualquer possibilidade de acusar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros integrantes do seu governo.
Como delegado da PF, Torres conta com prisão especial. No lugar de cela, o espaço usado por ele é chamado de sala de “Estado Maior”, que tem condições e segurança superiores àquelas encontradas no sistema penitenciário comum.
Para que não ocorram privilégios fora daqueles previstos em lei, o local é fiscalizado pelo Ministério Público (MP) e Vara de Execuções Penais.
Plano de segurança para dia 8 foi aprovado
Em depoimento à PF na quarta-feira (18), Fernando Oliveira, ex-secretário-executivo da Segurança Pública do DF, afirmou que, no dia 6 de outubro, Anderson Torres aprovou o plano de ações integradas que embasou o policiamento no dia 8 de janeiro.
O “ex-número 2” da Segurança Pública do DF disse que Torres viajou para os Estados Unidos e nem sequer o apresentou para o governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) ou para os comandantes das polícias com o secretário em exercício.
O celular do ex-secretário-executivo também será periciado.
CNN
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