Se no primeiro turno das eleições os ataques contra a Justiça Eleitoral tinham como alvo as urnas eletrônicas e o possível resultado do pleito, com a confirmação do segundo turno, as fake news têm como objetivo aumentar o número de abstenções. Desde 3 de outubro, além dos ataques entre candidatos e das tentativas de descredibilizar os concorrentes, as mentiras têm aparecido como forma de “instruções” eleitorais.
Nos grupos de família e nas redes sociais, layouts de sites ou de jornais são copiados para confundir ao eleitor. Duas desinformações que mais têm circulado são sobre o voto em si, no próximo 30/10.
Circulou nas redes que eleitores do candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisavam ir às urnas no segundo turno, pois o voto em primeiro turno já estaria garantido e contabilizado nos equipamentos. Houve, ainda, milhares de compartilhamentos de que aquelas que não votaram no primeiro turno estariam impedidos de comparecer às urnas no segundo.
Outra fake news desmentida foi relacionada com um tuíte que informava falsamente que o número de Jair Bolsonaro seria, nas atuais eleições, o mesmo usado em 2018: no caso o 17, quando o candidato concorreu pelo PSL (que foi incorporado ao DEM e formou o União Brasil). Bolsonaro, na verdade, hoje é filiado ao PL, que tem outro número de legenda.
Também foi inventado que aposentados e pensionistas deveriam votar em determinado candidato à presidência da República para ter a prova de vida validada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Todas essas “informações” são falsas. A Justiça Eleitoral desmentiu essas notícias por meio de sua checagem de dados, o Fato ou Boato. Veja exemplos de fakes desmentidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após o primeiro turno:
Checagem