Em entrevista à Assis Ramalho, no programa Acordando com as Notícias, transmitido pela Web Rádio Petrolândia, Rosa diz que a sua candidatura não representa apenas ela, mas o povo da terra.
Em sua candidatura, ela afirma que não representa apenas a pessoa que ela é, mas representa uma massa que precisa de todos os tipos de representações. A história dela com o MST é um retrato da tradição. Desde o dia em que nasceu, Rosa foi levada, por seus pais, que já eram militantes, ao Assentamento Normandia, em Caruaru, cidade onde nasceu.
Rosa Amorim, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que será candidata a deputada estadual, foi entrevistada nesta terça-feira (31/05/2022) pelo radialista e blogueiro Assis Ramalho, no programa Acordando com as Notícias, transmitido pela Web Rádio Petrolândia.
Em jogada inédita, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) lançou candidaturas. Em Pernambuco, o nome da jovem militante Rosa Amorim, de 25 anos, foi o escolhido para representar o movimento nas eleições de 2022.
Rosa Amorim é filha do catarinense Jaime Amorim e da baiana Rubneuza Leandro, ambos com formação nas comunidades católicas, que se tornaram dirigentes do MST e foram deslocados para construir o movimento em Pernambuco, ainda em 1989. Rosa nasceu em 1997, única filha mulher entre três irmãos homens. “Desde que nasci fui para as fileiras da luta do movimento, como sem terrinha”, diz ela, que passou a maior parte da vida em Caruaru, transitando entre a área urbana e o assentamento Normandia.
Ela diz ser negra e lésbica com orgulho, como ela sinalizou. Em sua candidatura, ela afirma que não representa apenas a pessoa que ela é, mas representa uma massa que precisa de todos os tipos de representações. A história dela com o MST é um retrato da tradição. Desde o dia em que nasceu, Rosa foi levada, por seus pais, que já eram militantes, ao Assentamento Normandia, mesma cidade que nascera.
Em entrevista à Assis Ramalho, no programa Acordando com as Notícias, transmitido pela Web Rádio Petrolândia, Rosa diz que a sua candidatura não representa apenas ela, mas o povo da terra. “O nosso mandato, se o povo de Pernambuco nos eleger, será um mandato de um grande coletivo chamado Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Então, não estou aqui para colocar a minha candidatura individual, mas sim, fui colocada pela direção nacional e pela direção estadual para representar o MST nas eleições. Essa não é uma candidatura da Rosa, mas sim do MST”, crava.
Ela frisa que representa vários grupos. “A nossa candidatura é uma candidatura do MST sim! Mas também das mulheres, dos estudantes, da população LGBTQI+, dos negros e negras, indígenas, quilombolas e de todas e todos. Estamos convencidas que iremos dar o nosso recado nessas eleições e iremos forte, para eleger nossa bancada do MST e, principalmente, eleger Lula presidente!”, diz
Na entrevista na Web Rádio Petrolândia, Rosa criticou duramente o governo Bolsonaro pelo abandado ao povo brasileiro. Ela lembrou a volta do país ao mapa da fome, os altos índices de desemprego, a negligência na condução da pandemia, o desmonte da educação, da cultura e a política econômica do governo federal.
Quem é Rosa?