Depois, o PM pegou um carro de aplicativo e obrigou o motorista a levá-lo para a sede do 19º Batalhão, no Pina, na Zona Sul da capital. Ele percorreu 28 quilômetros
No local onde trabalhava, entrou na sala e monitoramento e deu vários tiros em colegas. Dois deles morreram e dois ficaram feridos. Depois, o PM teria se matado.
Como foi a sequência de crimes
O policial militar atirou na esposa na casa dos dois, no bairro de Malaquias, no Cabo de Santo Agostinho.
A mulher, que estava grávida de três meses, foi atingida por vários tiros.
Familiares da vítima foram chamados e a levaram para a UPA do Cabo.
O PM seguiu em um carro para a sede do 19º BPM, na Zona Sul do Recife.
Na sede do batalhão, ele entrou atirando na sala de monitoramento, matando um PM e ferindo outros três, entre eles a major Aline. Depois, o policial se matou.
Após dar entrada na UPA com pulsação fraca, a esposa não resistiu aos ferimentos. Ela morreu às 11h21.
À noite, a morte da major Aline, que passou por cirurgia, foi confirmada.
Quem são as vítimas
Claudia Gleice da Silva: esposa do soldado, ela tinha 33 e estava grávida de três meses. Após ser atingida por sete tiros, ela foi levada por parentes para a Unidade Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O Sepultamento está marcado para as 16h desta quarta, no Cabo.
Aline Maria: major da PM, passou por cirurgia e foi encaminhada para a UTI. À noite, não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ela era subcomandante do batalhão onde aconteceu a tragédia. Deixou uma filha. O enterro dela será na quinta (22), em Paulista.
Wagner Souza: tenente da PM, morreu após ser baleado na sede do 19º BPM. Ele está sendo velado no Cemitério Parque das Flores, no Recife. O enterro acontece ÀS 11H desta quarta (21).
Feridos
Paulo Rebelo: cabo da PM, foi ferido no ombro, encontra-se internado para avaliação médica;
Maurino Uchoa: sargento da PM, foi atendido e recebeu alta médica.
A Polícia Civil de Pernambuco não tinha divulgado nenhuma linha principal de investigação, até a última atualização desta reportagem . Há informações de que Guilherme Barros estava de férias.
Como estão as investigações
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que os crimes que ocorreram na sede do 19º BPM serão apurados por meio de Inquérito Policial Militar, enquanto o assassinato da esposa do soldado Guilherme será apurado pela Polícia Civil.
A morte de Claudia Gleice da Silva, no Cabo de Santo Agostinho, foi registrada como feminicídio pela Força Tarefa de Homicídios.
Segundo a corporação, as investigações serão conduzidas pela 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios.
O que diz o governo
Em nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) disse que as forças de segurança do estado atuaram para "dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação da tragédia".
No comunicado, a SDS disse que, de imediato, "foi feito o socorro das vítimas e acionados todos os meios para o atendimento da ocorrência".
"Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos", afirmou a nota.
Por G1 PE
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