Das 60 amostras coletadas nas feiras agroecológicas da Região Metropolitana do Recife e Petrolina, o monitoramento detectou resíduos de agrotóxicos em oito amostras das seguintes culturas: abacaxi nas feiras Agroecológica da Várzea e da Beira Rio; tomate Santa Clara e goiaba na feira de Casa Forte; tomate na feira Peixaria de Candeias; Feijão vagem na feira do Espinheiro; Brócolis japonês e tomate na feira da
FIOCRUZ.
No monitoramento realizado na Ceasa/PE foram coletadas 23 amostras de orgânicos produzidos em todo o Estado e apenas o abacaxi apresentou padrão insatisfatório. “Em caso de resultado insatisfatório há a correção do processo produtivo, com métodos educativos voltados para orientação dos produtores. Caso o produto seja de outro estado é enviado um comunicado para a Agência de Defesa do local de origem” esclarece o diretor presidente da Adagro, Paulo Roberto Lima.
Convênios: Além de executar o Programa de Monitoramento, a Adagro atua na Ceasa e ampliou a fiscalização em feiras orgânicas por meio de convênio com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A atuação na Ceasa é resultado de um termo de cooperação com o MPPE, Ceasa e Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). Nessa ação, são realizadas 24 coletas mensais de produtos vegetais, além de mel, grãos, hortaliças, frutas congeladas e polpas, sendo os últimos quatro inseridos em 2022. Em parceria com o MPPE, por meio de convênio, o monitoramento foi ampliado em 380 amostras. A abrangência também aumentou da área de atuação, que sai da Região Metropolitana do Recife para o interior do estado, em municípios como Gravatá, Bonito, Caruaru e Petrolina.
Adagro
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