O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deu 24 horas para o PL, que pediu a anulação de 279.336 urnas, incluir na petição os dados da suposta auditoria também no primeiro turno das eleições sob pena de indeferimento inicial”.
“As urnas eletrônicas apontadas na petição foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições 2022. Assim, sob a pena de indeferimento da inical, deve a autora auditar a petição inical para que o pedido abranja ambos os turnos das elições, no prazo de 24 horas”, escreveu o ministro.
No documento, o partido diz que houve falhas insanáveis, que colocaram em risco o resultado da eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O partido cita falhas apenas no segundo turno, mas não menciona o primeiro turno quando 99 deputados federais e 129 estaduais do PL foram eleitos pelas mesmas urnas que a legenda questiona.
O texto ainda cita um relatório de auditoria que apontava fragilidade de tecnologia da informação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para colocar em dúvida a segurança da votação.
"O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias gera vulnerabilidades relevantes. Isso poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro", diz o PL.
Eleições
No dia 1º de janeiro de 2023, Lula assume o terceiro mandato não consecutivo à frente do Palácio do Planalto e se torna o político mais vezes levado ao comando do Poder Executivo pelo voto direto na história da República.
Estado de Minas
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