Não foram só as atividades de Jair Bolsonaro que entraram em ponto morto após a derrota no 2º turno. Os sinais de marasmo se refletem nas agendas de alguns dos seus ministros, segundo informações da Coluna do Estadão.
Chefe da Justiça, Anderson Torres registrou só quatro compromissos oficiais neste mês – um deles foi um encontro com a Associação Brasileira de Juristas Conservadores, entidade bolsonarista criada para fazer o que chama de “guerra cultural”. Como comparação, nos mesmos dias de novembro de 2021, ele teve 21 compromissos, inclusive a participação na COP-26, na Escócia.
Outro que desacelerou foi Fábio Faria, das Comunicações, que registrou só dois compromissos desde a derrota de Bolsonaro – no mesmo período de 2021, ele teve 29 agendas.
ATESTADO. Jair Bolsonaro teve problemas de saúde nos últimos dias, o que segundo aliados o afastaram do trabalho. Primeiro uma lesão na perna, segundo o vice-presidente Hamilton Mourão. Na quinta (17), ele foi internado com dores abdominais.
CONFRATERNIZAÇÃO. Até Paulo Guedes, o requisitado ministro da Economia, reduziu o número de afazeres de 32 (em 2021) para 19 neste ano. No último dia 16, a única tarefa de sua agenda foi um almoço em homenagem aos Emirados Árabes Unidos. Dias antes, fez “uma visita de cortesia” ao ministro da Defesa. A divulgação das agendas é obrigação legal.
FOLGA. O Ministério das Comunicações informou que Faria “vem realizando um balanço de toda a gestão” e justificou que um decreto dispensou o registro de despachos internos da agenda oficial. A Economia mencionou ainda ponto facultativo em 14 de novembro.
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