domingo, setembro 04, 2022

Petrolândia/PE: Túnel do Tempo – Fotos do Grupo Escolar Maria Cavalcante Nunes ''Escola Aliança'

 


Neste domingo, 04 de setembro de 2022, o Blog de Assis Ramalho vai no fundo do Baú, e mostra duas fotos do Grupo Escolar Maria Cavalcante Nunes ''Aliança''.

Um pouco de sua história

O Grupo Escolar Maria Cavalcante Nunes. escola em que esse blogueiro e radialista Assis Ramalho estudou, sempre foi carinhosamente chamado por Escola 'Aliança'.  Hoje, Escola de Referência em Ensino Médio Maria Cavalcanti Nunes, a instituição de ensino foi fundada em um período muito conturbado da história do nosso país, e alicerçou-se em princípios educacionais à frente do seu tempo, que não se perderam com o avançar dos anos, mas foram aprimorados ao tornar-se escola de tempo integral.

Na celebração dos seus 56  anos, celebrado neste ano de 2022, a escola comemora os avanços conquistados a cada ano, sendo destaque nas esferas municipal, regional, estadual e nacional, com projetos, aprovações em vestibulares, apresentações de trabalhos, prêmios e envio de alunos ao exterior para intercâmbio, através do Programa Ganhe o Mundo.

Os resultados do trabalho desenvolvido se concretizam no que diz respeito aos números alcançados no IDEPE (Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco) e IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), além das médias gerais no ENEM.

Se você tem uma foto histórica da velha Perolândia no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp: (87) 99955-1186

Veja abaixo vídeos das últimas imagens da saudosa Velha Petrolândia

 






Conheça a história de Petrolândia

A colonização da região começou no século XVIII, quando foram fundadas as fazendas Brejinho da Serra e Brejinho de Fora. Os primeiros núcleos de povoamento surgiram onde havia uma frondosa árvore de jatobá e um bebedouro para o gado. Por causa disso, o povoado ficou conhecido como Bebedouro de Jatobá.

Em 1859, em busca de apoio político para sustentar-se no poder, o Imperador D. Pedro II visitou o Norte, mais especialmente a região hoje conhecida por Sertão do Submédio São Francisco, com longa excursão por cidades ribeirinhas entre as atuais margens de Alagoas, Sergipe e Bahia. Da margem onde atualmente está situada Delmiro Gouveia, o Imperador conheceu a cachoeira de Paulo Afonso.

Após a visita, o Dom Pedro II distribuiu títulos nobiliárquicos na região e, tempos depois, autorizou a construção de uma ferrovia na região, que seria denominada Paulo Afonso, para ligar economicamente o Alto e o Baixo São Francisco, separados por obstáculos naturais, como cachoeiras e corredeiras, que impediam o transporte fluvial.

Em Petrolândia foram construídos um cais e uma estação da ferrovia. Esta linha era uma ferrovia isolada das outras e foi construída no início dos anos 1880 - mais exatamente, foi inaugurada em 1883 - para ligar os dois pontos do rio São Francisco onde, entre eles, não era possível a navegação.

A estação local recebeu o nome de Jatobá, nome do povoado onde foi construída. O porto fluvial para receber e embarcar cargas que vinham pelo rio e que seguiam de ou para Piranhas, cerca de 115 km rio abaixo, ponto final da ferrovia, em Alagoas, onde ficava a maior parte da ferrovia, que não cruzava o rio São Francisco, percorrendo sempre sua margem esquerda.

Em 1887, a sede do município de Tacaratu foi transferida para o povoado de Jatobá, pela primeira vez, devido ao crescimento e desenvolvimento do povoado, causado pela ferrovia. No entanto, as lutas políticas entre grupos da região e mais a construção de outras ferrovias, em Juazeiro e Pirapora, também nas margens do rio, cidades que passaram a ser ligadas por vapores fluviais, o comércio em Jatobá decaiu bastante. Para piorar, em 1906 e em 1919 o rio transbordou e destruiu diversas casas em Jatobá. Como resultado, a sede do município voltou novamente para Tacaratu, em 1928.

Em 1935, Jatobá passou a se chamar Itaparica, nome de uma das cachoeiras próximas. A estação ferroviária mudou de nome também e, em 1943, Itaparica voltou a ser a sede do município. No final desse mesmo ano, mudou outra vez de nome. Passou a ser Petrolândia, em homenagem a Dom Pedro II.

Em 1964, a ferrovia encerrou suas atividades, sob alegação de ser altamente deficitária. Os rumores desse fechamento vinham desde 1942 e somente por pressões políticas a ferrovia continuou funcionando por mais 20 anos.

No dia 6 de março de 1988, a sede administrativa de Petrolândia foi oficialmente transferida para uma a nova cidade, construída às margens da BR-316. O centro da antiga cidade e vários povoados situados em áreas próximas ao rio foram alagados para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaparica, posteriormente renomeada Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga. A população foi reassentada em bairros da Nova Petrolândia, em agrovilas e projetos de irrigação.

A partir do enchimento do Lago de Itaparica, além das atividades pecuárias e agricultura de sequeiro tradicionais, novas atividades foram implantadas ou cresceram em importância no município, como a piscicultura em tanques redes e a fruticultura irrigada.

Das principais atividades econômicas destacam-se a agricultura na produção de fruticultura irrigada, também o comércio, a indústria, a pecuária, a piscicultura e o turismo.

Confira abaixo fotos da atual cidade de Petrolândia-PE





Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos da Velha Petrolândia: Facebook Petrolândia ontem, hoje e sempre
Fotos da Nova Petrolândia: Pablo Silva
Divulgação internet

Vídeos: Blog de Assis Ramalho e TV Divulga Mais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.